O ataque de Remco Evenepoel pode ter custado a vitória de etapa a Mads Pedersen no Paris-Nice: "Foi muito rápido e tive de ir fundo"

segunda-feira, 04 março 2024 a 11:32

Mads Pedersen pedalou muito forte no dia de abertura do Paris-Nice, mas não conseguiu conquistar a vitória. Isto por causa de uma conjunção da resposta a um ataque inicial de Remco Evenepoel e de um sprint lançado demasiado cedo, o que fez com que o dinamarquês perdesse por pouco a primeira camisola amarela da corrida.

"A etapa não correu como planeado. Pensámos que seria mais um verdadeiro sprint de pelotão. No final, ainda havia cinquenta ou sessenta no pelotão, mas penso que cerca de vinte deles só regressaram nos últimos quilómetros", disse Pedersen numa entrevista após a corrida. "Quando os ciclistas da classificação começaram com um sprint bonificado quinze quilómetros antes da chegada, a corrida começou e era importante ficar na frente. Para mim foi bom que o Skjelly e o Jasper (Mattias Skjelmose e Jasper Stuyven, ed.) ainda estivessem no grupo, para que não tivéssemos de lutar para regressar."

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As subidas do dia obrigaram alguns sprinters a deixar o pelotão, uma vantagem para o líder da Lidl-Trek. Mas a ameaça de um ataque até à meta também fez com que Pedersen queimasse forças importantes: "Não quero dizer que estava no controlo quando o Remco atacou: foi bastante rápido e tive de ir fundo. Mas eu era um dos poucos sprinters ainda na frente e não tive de lutar para regressar. Foi uma boa sensação. Como sempre, a equipa fez um excelente trabalho."

Seguiu-se um sprint com Jasper Stuyven a liderar o pelotão, mas Pedersen teve de iniciar o sprint muito cedo e Olav Kooij conseguiu tirar partido disso na reta final. "No final, fui batido por alguém que era mais rápido. É assim que as coisas são. Num cenário ideal, podia ter começado o sprint cinquenta a cem metros mais tarde e acredito que teria ganho", admite. "Mas a forma continua a ser boa. E os últimos quinze quilómetros foram uma corrida dura, o que é bom."