36 segundos separam quatro ciclistas no
Paris-Nice para a última e decisiva etapa...
Brandon McNulty e
Matteo Jorgenson estão separados por apenas quatro segundos, enquanto Mattias Skjelmose e
Remco Evenepoel estão a pouco mais de meio minuto do americano. Evenepoel tem a chave da corrida, acredita o analista José de Cauwer.
"Talvez o McNulty volte a encontrar-se com uma boa noite de sono. Mas com aquelas subidas mais íngremes..." José De Cauwer disse numa análise para o Sporza: "Mas o Evenepoel também pode fazer uma grande coisa lá. Obviamente, o Jorgenson está em melhor forma do que ele e o McNulty um pouco melhor". De Cauwer pensa que McNulty terá muita dificuldade em manter a liderança da corrida, com Jorgenson logo atrás e vários ciclistas por perto que podem fazer a diferença e reduzir aquele espaço.
Com tempo chuvoso e muitas subidas explosivas, o último dia da "Corrida para o Sol" (que este ano tem sido exatamente o oposto) pode ser brutal para os ciclistas, e a classificação geral não está decidida de forma alguma. De facto, nenhum lugar no pódio ou no Top 5 está decidido, com muitos ciclistas ainda dentro da margem dos dois minutos; uma diferença que pode ser alterada na íngreme subida final do Col des Quatre Chémins, na Côte de Peille ou mesmo na fuga inicial do dia, que será difícil de perseguir, tendo em conta o terreno e as condições climatéricas.
No entanto, a maioria dos favoritos pode esperar pela subida final, uma vez que esta apresenta declives suficientemente distantes e íngremes para fazer a diferença mesmo entre os melhores. "A favor de quem? Eu diria que dos tipos mais leves, como Remco Evenepoel. Ele ainda tem a chave para o Paris-Nice", defende de Cauwer.