A Red Bull - BORA perde a camisola da liderança na Andaluzia, mas não se rende: "Agora podemos fazer uma etapa mais ofensiva"

Maxim Van Gils não foi capaz de se defender dos ataques na segunda etapa da Volta à Andaluzia e perdeu a camisola de líder para Pavel Sivakov.

"Hoje foi um bom dia, lutámos muito", resumiu Bernhard Eisel, director desportivo da Red Bull - BORA - hansgrohe, num comunicado de imprensa. "O Maxim estava apenas a 300 metros de os alcançar no topo da subida, o que realmente não era muito. Talvez aqui também nos tenha faltado um pouco o sétimo homem".

Pudemos ver que Van Gils estava visivelmente frustrado quando estava no segundo grupo após a última subida. Especialmente porque estava a ter dificuldades em ter a ajuda dos ciclistas que tinham companheiros no grupo da frente. "O Maxim ficou um pouco desiludido no final, mas está a correr tudo bem até agora. E é como ele acabou de me dizer: 'Já ganhámos uma etapa, mas hoje não foi suficiente'."

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Uma vitória na etapa era o objetivo com que a equipa tinha viajado para a Ruta del Sol. "Um resultado no top 5 com o Maxim na classificação geral era o nosso objetivo. Não está de modo algum fora do nosso alcance", afirma Eisel. Van Gils está atualmente em quarto lugar e veste também a camisola verde da classificação por pontos da corrida.

O perfil das etapas seguintes não irá ser tão exigente, mas como Van Gils e Tim Wellens (5.º) têm o mesmo tempo na classificação geral, os segundos de bonificação no Quilómetro de Ouro, podem fazer aumentar o calor da corrida .

Por último a quinta etapa, que começa em Benahavís com uma subida de 20 quilómetros, proporcionará oportunidades para lançar ataques aos ciclistas que tenham pretensões à classificação geral. "Também vai haver muita ação no início da 5ª etapa, mesmo que no seu final ela seja plana. Por isso vamos continuar a estar motivados aqui. Agora talvez possamos fazer uma etapa mais ofensiva."

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