Se Jonas Vingegaard estiver pronto para lutar pelo terceiro triunfo na Volta à França, estará presente na Grande Partida de Florença, no próximo dia 29. Foi esta a narrativa que a sua equipa a Team Visma | Lease a Bike deu ao público do ciclismo nos últimos dois meses. As recentes prestações de Steff Cras na Volta à Eslovénia indicam que o nível de Vingegaard poderá ser suficientemente bom. Em breve saberemos as respostas. Outro aspeto que pode desempenhar um papel importante nas altas montanhas é a alimentação. Acontece que a equipa holandesa está confiante nesta área.
Em 2020 e 2021, Pogacar ganhou a Volta, em 2022 e 2023 o título foi para o ciclista dinamarquês. Em ambas as ocasiões, Pogacar subestimou a sua nutrição. Este ano, Pogacar parece logicamente estar em vantagem a nível físico, mas já o mesmo não se poderá dizer relativamente `a nutrição. "Não creio que a equipa de Pogacar esteja perto do nosso sistema, para ser honesto", diz o professor Asker Jeukendrup à
NOS.
"Muitas equipas ainda estão à procura da última cura milagrosa", disse o antigo triatleta. "Podem comprar um grande camião de comida e pensam que o investimento na alimentação está feito. Embora muitas vezes se trate de coisas muito básicas. O que é que os ciclistas recebem e quando? Isso pode correr bem ou mal em qualquer refeição".
A alimentação durante a corrida é também um aspecto importante. "Fizemos muitos estudos sobre todo o tipo de combinações de hidratos de carbono, mas acabámos por chegar à combinação de açúcar de fruta e dextrose. Por outras palavras, frutose e glucose. Ambos utilizam um transportador diferente no intestino".