Embora a Strade Bianche tenha sido certamente a corrida do dia, não se compara com o que os ciclistas passaram no
Grand Prix Criquielion, na Bélgica, onde só se viam os dentes nas caras dos ciclistas cansados, debaixo da camada de lama que ostentavam. O maior sorriso era o de
Alec Segaert da
Lotto Dstny, que tinha acabado de conseguir a sua primeira vitória como profissional, ao segurar por pouco o pelotão que o perseguia nos últimos metros da corrida.
"Foi uma corrida bastante fechada. O pelotão controlou a fuga, pelo que a vantagem se manteve em cerca de 3 minutos. A 70 quilómetros da meta, havia algumas subidas. Embora por vezes a corrida se tenha aberto, as diferenças mantiveram-se pequenas", descreveu Segaert num comunicado de imprensa.
"Até cerca de 15 quilómetros da meta, dois ciclistas tinham uma pequena diferença. O plano inicial era ir com o Milan Menten para o sprint. Eu colocava-o na melhor posição ou reagia a ataques tardios."
"Alguém da Alpecin-Deceuninck saltou depois do empedrado. Consegui reagir e jogar as minhas cartas. Ele levou-me até à última subida. Tinha de começar cedo para me manter na frente, por isso, a 500 metros, ataquei. Fui a fundo até à meta e não olhei para trás. Felizmente, foi o suficiente para a vitória. Isto mostra que estávamos preparados para esta corrida. Tínhamos várias formas de ganhar a corrida. Foi um trabalho forte de toda a equipa".