Andreas Kron vence a segunda etapa da Vuelta com um ataque tardio e com a neutralização dos tempos à GC
Ciclismo
O segundo dia de corrida da Vuelta foi caótico devido às condições climatéricas e à neutralização dos tempos da GC, mas foi Andreas Kron que conquistou a vitória depois de atacar no Alto de Montjuic.
A segunda etapa começou já com o caos instalado, uma vez que durante a manhã foram tomadas muitas decisões devido ao mau tempo. Inicialmente, os últimos 3,6 quilómetros foram neutralizados devido às estradas técnicas e muito húmidas de Barcelona, mas acabou por ser tomada a decisão de fazer os tempos a 9 quilómetros do final - com a vitória da etapa e as bonificações ainda em disputa.
Com isto, um grupo de cinco ciclistas formou a fuga do dia numa subida: Matteo Sobero (Team Jayco AlUla), Andrea Piccolo (EF Education-EasyPost), Javier Romo (Astana Qazaqstan Team), Jetse Bol (Burgos-BH) e Joel Nicolau (Caja Rural-Seguros RGA).
No início, um grupo aparentemente calmo, mas que viria a dar dores de cabeça ao pelotão. A diferença nunca foi muito grande, mas para além da equipa DSM-Firmenich não havia muito empenho e as difíceis condições climatéricas tornaram muito difícil uma perseguição eficaz.
O dia também teve a sua quota-parte de quedas com o abandono de Oscar Onley; o líder da corrida Lorenzo Milesi, Primoz Roglic e Geraint Thomas também caíram na última hora de corrida. Entretanto, Piccolo e Romo estavam isolados na frente da corrida, com os ciclistas a cruzarem a marca dos 9 km para o final e a fecharem os tempos da geral.
A fuga foi anulada a 8 quilómetros do fim. Rémy Rochas atacou a partir de um pelotão reduzido, uma vez que muitos tinham desistido de seguir nele, e depois foi contra-atacado por Andreas Kron. O ciclista do Lotto Dstny conseguiu uma brecha e, como esperado, aumentou-a na descida rápida e molhada, uma vez que ninguém se comprometeu.
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O fosso estava criado e o dinamarquês tinha a vitória no bolso. Teve tempo para festejar a maior vitória da sua carreira. Kaden Groves e Andrea Vendrame passaram para segundo e terceiro respectivamente, passando a envergar a camisola vermelha de líder o Italiano Andrea Picollo.
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- Portanto, os ciclistas nem sequer correram com a tal "roupa não autorizada" e já são penalizados com 15 pontos UCI?!? Se não autorizam a roupa e querem aplicar uma multa, ainda se entende... Mas penalizar os atletas retirando-lhes pontos??? Isto é roubar na secretaria o que os atletas conquistam na estrada!Cicloviajador18-08-2024
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- Talvez Van Aert tenha acabado a corrida sem desistir não pela "atitude honrada de acabar a prova sem desistir" mas por outros possíveis motivos (só ele sabe o real motivo, mas não deixam de ser hipóteses com lógica): 1) A decisão de levar a corrida até ao fim pode ter sido a decisão de "já que estou aqui e não vou poder lutar por uma boa classificação, vou aproveitar para treinar"... Lembra-me o que Nelson Piquet fez no GP de Portugal de 1985... sem hipóteses de lutar pelos pontos na corrida devido a problemas com o carro, passou o resto da corrida a experimentar soluções no carro, como se faz nas sessões de treino privadas... aproveitando para testá-las em ambiente real de corrida. 2) Se algum patrocinador (Red Bull, por exemplo) lhe pagar em função do número de etapas que terminar, por exemplo, será um bom motivo para terminar, seja em que lugar for...Cicloviajador13-02-2024