Thijs Zonneveld afirmou que várias fontes lhe disseram que, na
BORA - Hansgrohe, não tinha grande simpatia por
Cian Uijtdebroeks e que, durante a Volta a Espanha, até foi criado um grupo de WhatsApp para falar sobre ele. Isto foi rapidamente desmentido pelo diretor-geral da equipa, Bernhard Eisel, que argumenta que a situação era exatamente a oposta.
"Posso negar isso a 100%. Definitivamente, não. Ele tinha uma equipa que cuidava dele, Aleks Vlasov tinha a sua equipa que cuidava dele e, do meu ponto de vista, eles fizeram um trabalho incrível para o proteger", respondeu
Bernie Eisel à GCN esta terça-feira de manhã. As alegações são de má conduta grave dentro da equipa e muitas críticas surgiram nas redes sociais - embora não haja, até ao momento, provas concretas. "Fizemos tudo o que podíamos por ele. Tenho de desmentir isso. É muito simples. 100% não."
O staff da BORA - hansgrohe e da Team Visma | Lease a Bike foi e continuará certamente a ser interrogado nos próximos dias sobre todos os pormenores possíveis para tentar chegar ao fundo da situação. A saída repentina de Uijtdebroeks é um sinal de que a situação com a equipa alemã era má, mas não se sabe até que ponto se deteriorou. Eisel, que dirigiu Uijtdebroeks durante a Vuelta, defende a equipa e afirma que, de facto, foi dado um apoio suplementar a Uijtdebroeks.
"Honestamente, estou cansado de tudo isto", admite o antigo profissional. "Diria que o esforço dele foi três vezes maior do que o do Aleks no papel. Se isso não for suficiente, então vai ser difícil. Do ponto de vista profissional, o apoio foi de 100 por cento para ele na corrida. Não estou disposto a acrescentar mais nada. Fizemos o que podíamos e pronto".
Agora, porém, muitos mais estão a envolver-se, uma vez que está em curso uma possível ação judicial, bem como a possibilidade de um pagamento de 1 milhão de euros. As equipas estão a construir os seus argumentos, enquanto a UCI ainda não tomou uma decisão, mas está a acompanhar de perto a situação.
"Não há muito que eu possa dizer sobre isso. Nós temos a nossa declaração de que ele está sob contrato connosco e a Jumbo disse que o contratou. O caso vai ser resolvido em tribunal. É aí que nos encontramos neste momento", concluiu Eisel.