Cinco nomes a seguir na Volta à Itália 2025!

Ciclismo
segunda-feira, 05 maio 2025 a 14:00
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A contagem decrescente aproxima-se do fim. Esta sexta-feira, 9 de maio, arranca a 108.ª edição da Volta à Itália e, com ela, a luta pela maglia rosa. Sem Tadej Pogacar, Jonas Vingegaard ou Remco Evenepoel no pelotão, o cenário está mais aberto do que nunca, e a disputa pela vitória final promete emoção ao longo de três semanas. Eis cinco nomes que poderão marcar o rumo da Corsa Rosa.

Primoz Roglic

Com 35 anos e um currículo que inclui quatro Vueltas e a vitória na Volta à Itália de 2023, Primoz Roglic parte como o principal favorito. O esloveno da Red Bull - BORA - hansgrohe conhece todos os meandros de uma Grande Volta e sabe como construir o seu pico de forma no momento certo. Na Catalunha, trocou vitórias com Juan Ayuso e venceu a geral com um ataque decisivo em Barcelona, sinal de que a forma está a afinar. Se escapar às quedas que tantas vezes o penalizaram, Roglic é o homem a bater.
Primoz Roglic já venceu o Giro em 2023
Primoz Roglic já venceu o Giro em 2023

Juan Ayuso

Sem Pogacar na linha de partida, Ayuso terá, finalmente, o estatuto de líder absoluto — ou quase. A UAE Team Emirates XRG apresenta uma dupla de luxo com Adam Yates, mas o espanhol de 22 anos tem demonstrado em 2025 que pode carregar essa responsabilidade. Depois de abandonar a Volta a França de 2024 por doença, regressou com força: venceu a Tirreno-Adriatico e foi segundo na Catalunha, sempre ombro a ombro com Roglic. Tem um pódio na Vuelta e pode agora subir mais um degrau numa corrida que parece talhada para si.

Tom Pidcock

É difícil encontrar um ciclista com um leque de qualidades tão diversificado como Tom Pidcock. Campeão olímpico de BTT, ex-campeão mundial de ciclocrosse, vencedor em Alpe d’Huez no Tour de 2022 e, agora, protagonista de uma mudança surpreendente para a Q36.5 Pro Cycling Team. O britânico aposta numa reorientação da carreira e estreia-se na Volta à Itália com ambição e liberdade total. Vindo das Ardenas em boa forma, Pidcock pode ser uma das surpresas da corrida — tanto em finais explosivos como em possíveis emboscadas de montanha.

Wout van Aert

Após um ano de 2024 marcado por lesões, Wout van Aert regressa às Grandes Voltas com objetivos claros: vitórias de etapa e, quem sabe, um dia de rosa. Já venceu etapas na Volta a França e na Volta a Espanha e, com um percurso variado como o da edição deste ano, o belga tem terreno para brilhar. A forma da primavera foi discreta para os seus padrões — 4.º na Flandres e em Roubaix — mas a qualidade está lá. Com liberdade total na Visma | Lease a Bike, Van Aert será um dos homens mais perigosos nas chegadas seletivas e nos dias imprevisíveis.
Conseguirá Van Aert recuperar a sua melhor forma?
Conseguirá Van Aert recuperar a sua melhor forma?

Mads Pedersen

O dinamarquês da Lidl-Trek continua a reinventar-se. Em 2025, voltou a mostrar força nas subidas e competitividade nas Clássicas, com pódios em Flandres e Roubaix. Sem Jonathan Milan no Giro (resguardado para a Volta a França), Pedersen terá carta branca para atacar etapas ao sprint e em finais mais exigentes. Tem experiência, inteligência táctica e uma equipa sólida a apoiá-lo. A luta pela camisola por pontos pode também ser um objetivo secundário.
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