Diretor do Challenge Mallorca defende-se das acusações de que foi alvo: "Não nos foi dado nenhum plano B nem devemos dinheiro a ninguém".

Está concluida mais uma edição do Challenge Mallorca. Infelizmente, não da forma que todos gostariam. Depois de algumas corridas espetaculares, o Trofeo Andratx foi suspenso por decisão dos ciclistas, o que terminou com uma série de acusações contra os organizadores da prova.

Por esta razão, fonte oficial do Challenge Mallorca contactou o CiclismoAtual para responder a todas estas acusações de José Joaquín Rojas, diretor desportivo da Movistar Team, Adam Hansen, presidente da Associação dos Ciclistas Profissionais, e Rory Sutherland, ex-ciclista que afirmou que a organização deve dinheiro aos ciclistas relativamente à edição de 2023.

Em primeiro lugar, tudo começou com Manuel Hernández, diretor do Challenge Mallorca, a anunciar a suspensão da corrida por decisão unilateral dos ciclistas devido a "condições perigosas". Isto provocou a fúria de uma organização que trabalha durante todo o ano para estas 5 corridas.

Mais tarde, José Joaquín Rojas, diretor desportivo da Movistar Team, acusou a organização do Challenge de Mallorca de não estar presente na estrada para atender aos pedidos dos ciclistas. Por outro lado, Adam Hansen, presidente da Associação dos Ciclistas Profissionais, declarou que estavam abertos a continuar a corrida com um plano B.

Sobre isto, o Challenge Mallorca esclarece o seguinte: "Não é verdade o que diz o Sr. José Joaquín Rojas, já que tanto o Diretor Técnico da prova como o Diretor Geral estiveram na prova e não lhes deram qualquer opção para fazer um plano B".

Relativamente às duras acusações do ex-ciclista Rory Sutherland, a organização também nega categoricamente que tal seja verdade: "O Challenge Mallorca não deve dinheiro a ninguém. Se fosse verdade, a União Internacional de Ciclismo (UCI) não o teria deixado fazer a prova no ano seguinte. O Sr. Sutherland, para além de mentir, demonstra a sua ignorância no ciclismo".