"Estou convencido de que o João Almeida teria subido ao pódio" - Matxin revela o seu maior desgosto na Volta a França 2025!

Ciclismo
quarta-feira, 30 julho 2025 a 22:57
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A Volta a França de 2025 confirmou o domínio da UAE Team Emirates - XRG, com Tadej Pogacar a conquistar a quarta Camisola Amarela da sua carreira. No entanto, o triunfo não foi isento de contrariedades, já que o abandono forçado de João Almeida representou a maior desilusão para a equipa.
“Classifico o Tour com um sólido 8 ou 9 em 10 em todos os aspetos. Não lhe dou 10 por causa da queda do João Almeida”, confessou Joxean Matxin, chefe da UAE, em declarações ao AS após o final da Grande Volta. “Sou ambicioso, e a equipa também, e com razão.”
A participação de João Almeida terminou na etapa 9, mas os danos decisivos ocorreram dois dias antes, numa queda que condicionou irremediavelmente o seu desempenho. “Perder o João foi muito duro. Estou convencido de que teria subido ao pódio, ou pelo menos lutado por ele”, lamentou Matxin. “Além disso, afetou a classificação da equipa. Na minha opinião, aquela queda custou-nos um pódio e também a geral por equipas.”
Apesar dessas frustrações, a UAE cumpriu o objetivo principal: conquistar a Volta a França. Agora, João Almeida terá a oportunidade de brilhar na Volta a Espanha, onde liderará a equipa juntamente com Juan Ayuso, na ausência de Pogacar.
O campeão esloveno optou por disputar apenas uma Grande Volta em 2025, decisão que Matxin justifica pelo desgaste extremo das corridas de três semanas. “Tudo tem o seu tempo. No ano passado, depois do Tour, toda a gente dizia que ele tinha de ir à Vuelta para tentar fazer história e vencer as três Grandes Voltas no mesmo ano. Depois ganhou o Campeoanto do Mundo e já ninguém falava disso”, recorda o diretor. “As expectativas são sempre altas e, muitas vezes, contraditórias. É por isso que o nosso planeamento é tão minucioso.”
Apesar de Pogacar continuar a ser a grande figura da equipa, Matxin garante que o futuro reserva oportunidades para outros ciclistas. “Não quero pressionar ninguém, mas vou falar dos que temos em casa: Isaac Del Toro, Juan Ayuso… jovens com capacidade para assumir papéis de liderança”, afirmou. “Ninguém fora do México apostava no Del Toro para o Giro, e ele mostrou a força que tem.”
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