Jonas Vingegaard ansioso pelo confronto entre os rivais da Volta à França no País Basco: "O Remco e o Primoz estão simplesmente entre os melhores ciclistas do Mundo"

Jonas Vingegaard está em grande forma e dominou completamente o Gran Camiño e o Tirreno-Adriatico. O ciclista da Team Visma | Lease a Bike está ansioso por correr na Volta ao País Basco, onde vai enfrentar Primoz Roglic e Remco Evenepoel.

"Eles estão entre os melhores ciclistas do Mundo e é sempre divertido e desafiante competir contra eles. É sempre bom saber em que posição estamos contra eles", disse Vingegaard em declarações ao Het Nieuwsblad. "Por isso, sim, estou ansioso por competir com eles. O pelotão aqui no Tirreno já era de alto nível, mas Remco e Primoz estão simplesmente entre os melhores ciclistas do mundo."

Por isso, os seis dias de corrida no País Basco prometem muita ação. No entanto, Vingegaard dominou a corrida italiana, onde se vai juntar a Juan Ayuso e Jai Hindley no pódio. Um sinal de boa forma, talvez até demasiado boa, dizem alguns. 

"Não estou preocupado com isso. Ser bom agora não é garantia de que também serei bom no Tour. E quem é mau agora pode certamente ser bom no Tour", comenta sobre essa possibilidade. "A preparação para o Tour é uma fase diferente da época. Em comparação com o ano passado, não me considero melhor nem pior. No entanto, as coisas não correram bem imediatamente no Paris-Nice do ano passado. Há dois anos, estive pior durante este período. Na altura, a minha preparação não foi boa, estive doente"

Este ano, até agora, tudo está a correr bem e o dinamarquês está a aproveitar a sua forma para conquistar vitória após vitória. "Gosto de o fazer. E gosto de ganhar. Nunca é mau para a confiança ganhar corridas no início da época", brinca. "Aquela fuga com o Carapaz também me pareceu demasiado perigosa. O Richie ainda não estava suficientemente longe na classificação para o deixar correr. Então, porque é que não hei-de ir eu para a vitória do dia?"

"Sim, utilizei de facto uma bicicleta diferente. Na sexta-feira, após a subida, havia uma longa descida e uma meta inclinada, pelo que fazia mais sentido começar com a S5 mais aerodinâmica, com uma lâmina frontal. Monte Petrano era uma subida íngreme e difícil e, por isso, era apropriado utilizar a nossa bicicleta de subida", concluiu.