A tão antecipada etapa do gravel da
Volta a França de 2024 correspondeu às expetativas no domingo, com uma jornada para a história do Tour. No final, porém, não houve uma verdadeira reviravolta na classificação geral, como se previa;
Uma das principais razões para tal foi a falta de vontade de
Jonas Vingegaard em trabalhar com
Remco Evenepoel e
Tadej Pogacar quando os três se encontravam à frente do pelotão. Embora o pódio da Volta a França de 2024 pudesse ter sido decidido ali, o ciclista da Team Visma optou por não rodar com os seus rivais, ambos muito mais habituados a ataques de longo alcance nas suas respetivas corridas de um dia. Uma tática perfeitamente lógica de Vingegaard, embora nem todos concordem com o duas vezes vencedor da Volta a França.
O antigo comentador Maarten Ducrot escreveu na sua
conta X (Twitter); "Se parece um chupa-rodas, anda como um e age como um chupa-rodas, então é um chupa-rodas. Assinado, Jonas Vingegaard", com Remco Evenepoel a chegar ao ponto de afirmar que Vingegaard não tinha tomates para andar consigo e com Pogacar.
O experiente
especialista do Sporza, José de Cauwer, já viu muita coisa ao longo dos anos e acompanhou de perto esta última etapa da Volta a França. " OJonas Vingegaard foi salvo pelo gongo, pelos seus próprios companheiros d e equipa. Por Christophe Laporte, por Matteo Jorgenson, pela bicicleta de Jan Tratnik", começa o belga a avaliar após a etapa 9. "Sentimos que Vingegaard queria pessoas à volta dele hoje. O que é um direito dele. Mas também se pode dizer como desportista, como bicampeão do Tour: allez, vamos lá! Atreve-te! Para seu crédito, ele manteve a sua tática. Também podia ter corrido em contra-ataque, porque não era o melhor na estrada".