Depois de passar para o nível World Tour em 2023 com a
Team Arkéa Samsic,
Luca Mozzato é realista quanto ao seu estatuto no pelotão, mas está ansioso por subir na hierarquia da equipa já no próximo ano.
"É sempre difícil obter bons resultados, sobretudo com os sprinters, onde há mil variáveis. Na minha opinião, hoje estou num hipotético terceiro escalão", explica o jovem de 25 anos em conversa com a CyclingPro.net. "No primeiro, colocaria um Jasper Philipsen, um Dylan Groenewegen. Sou um ciclista que pode ficar entre o quinto e o décimo lugar num sprint plano. No segundo escalão, estão os que competem nas corridas e chegam normalmente entre a segunda e a quinta posição."
Olhando para trás, para a sua campanha de 2022, Mozzato está mais do que satisfeito com a sua progressão e com o seu crescimento como uma das principais perspectivas italianas para as Clássicas. "Neste momento, em Itália, não temos muitos ciclistas capazes de terminar na frente com a possibilidade de vencer essas corridas", avalia. "Isto leva a que ciclistas como eu, que terminam no segundo grupo, sejam considerados entre os ciclistas da frente. Mas, para ser um dos melhores, teria de chegar mais longe do que aquilo que tenho conseguido fazer até agora."
"A nível geral, a primeira parte da época será estruturada como as anteriores", conclui, fazendo uma antevisão do próximo ano. "O nosso objetivo são as clássicas do norte. Gostaria de fazer uma etapa de uma semana, ou seja, Paris-Nice ou Tirreno-Adriatico, e depois aproveitar as condições até Roubaix."