Matteo Jorgenson não vê Jonas Vingegaard num papel de domestique na Visma para a Volta a França

Jonas Vingegaard estará pronto para lutar pelo Maillot Jaune na Volta a França? Sepp Kuss como líder suplente? Ou talvez o novo miúdo do bairro, Matteo Jorgenson, assuma o comando? Quanto aos planos da Visma | Lease a Bike para a Grande Boucle, sabemos muito pouco e muitos especialistas estão a tentar perceber qual será o plano de Marijn Zeeman para julho.

O Wilerfliets foi, naturalmente, o primeiro a investigar o que se passa com a equipa da casa. Segundo eles, a Visma, para além de Vingegaard e Kuss, tem outro candidato ao pódio em Matteo Jorgenson. A transferência de inverno do americano tem dado dividendos à sua nova equipa, com vitórias na Dwars door Vlaanderen e na Paris-Nice. Mas não será um salto demasiado grande passar para a luta por uma classificação geral de uma Grande Volta?

Ao longo da sua carreira profissional, Jorgenson tem até à data três Grandes Voltas, com dois Top 5 em etapas a partir de fugas e o 20º lugar na classificação geral de 2022. Não é certamente o tipo de palmarés que se esperaria de um líder para a classificação geral numa super equipa como a Visma.

Matteo Jorgenson não vê Jonas Vingegaard num papel de domestique na Visma para a Volta a França
Matteo Jorgenson transferiu-se da Movistar para a Visma em 2024

O próprio americano considera os debates sobre a sua potencial liderança bastante humorísticos, como se pode ver num post do próprio recentemente publicado na X: "Vocês estão loucos", seguido de alguns emojis a rir. Pode ser apenas parte do jogo, mas não parece que Jorgenson tenha os olhos postos em lutar contra "os eslovenos voadores" em julho.

A WielerFlits não se fica por aqui e tenta encaixar o trepador dinamarquês num papel de domestique para Jorgenson ou Kuss. Assim, no caso de Vingegaard não estar pronto para lutar com os melhores, o bicampeão do Tour não deverá ter dificuldades em mudar de posição e ajudar os seus companheiros de equipa americanos. A ideia em si é cómica, segundo Jorgenson. São os jogos psicológicos que fazem parte da corrida e da preparação para a mesma. Há incertezas, há curiosidade... mas de uma coisa temos a certeza, daqui por pouco mais de uma semana tudo isso acaba e começa a doer. Até lá, esperemos.

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