O Suíço Mathias Flückiger esteve perto de conquistar o ouro olímpico em 2020, mas ficar-se-ia pelo 2º lugar da corrida de XCO sendo batido por Tom Pidcock. No entanto, em junho de 2022, testou positivo para 0,3 nanogramas por mililitro da substância anabolizante zeranol, durante os campeonatos nacionais suíços, que tinha vencido. Desde então passou os últimos dois anos a defender a sua inocência. Uma batalha em que saiu vencedor...
Depois de mais de dois anos de luta, Flückiger foi agora oficialmente absolvido da acusação que tinha sobre ele. "A pressão dos últimos dois anos foi incrivelmente grande. Lidar com este caso, com inúmeros obstáculos, foi de longe a competição mais difícil e mais longa da minha carreira", disse Flückiger esta sexta-feira ao Blick. "Estou grato por ter tido a minha família, a minha namorada e uma equipa incrivelmente boa ao meu lado. Eles tornaram possível que a verdade prevalecesse no final".
Como bónus adicional para o talento suíço de 36 anos, Flückiger recebeu também uma indemnização de 43.380 francos suíços, para além de a Swiss Sports Integrity SSI ter sido condenada a pagar os honorários de 3.000 francos do advogado de Flückiger.
De acordo com os suíços, no entanto, esta compensação não é suficiente para os danos causados ao atleta. Este montante "não chega nem perto de cobrir os custos reais que Mathias Flückiger teve de suportar nos últimos dois anos, já para não falar da perda de bónus e de receitas de patrocínio, bem como das despesas pessoais", afirma a sua equipa num comunicado. Com estes montantes em dinheiro em cima da mesa, este caso é bem capaz de ainda estar longe de terminar, pois será certo que irão recorrer para a justiça para contestar a verdadeira compensação financeira a atribuir ao ciclista.