Depois de um ano em branco devido controlo antidoping positivo de tramadol na Volta a França de 2022, Nairo Quintana renasceu como ciclista na Movistar Team, a equipa com a qual se tornou um dos melhores ciclistas do mundo e que lhe permitirá voltar a subir a uma bicicleta em 2024.
Em entrevista ao Marca, o colombiano explicou, após a apresentação da equipa espanhola, como se sentia em relação a uma nova aventura na sua já longa carreira profissional.
RETIRADA.
"Não fixei uma data para mim. Estava sempre convencido de que podia voltar. Sempre trabalhei e pedalei muito para poder voltar a competir. Esta ilusão manteve-me sempre forte para poder estar aqui. Esta ilusão manteve-me sempre forte para seguir em frente e chegar aqui."
DIFICULDADES.
"É como tudo na vida: há altos e baixos. Como toda a gente, já tive a minha quota-parte de alegrias e de crises. Quem disser que nunca teve uma crise na vida está a mentir. Por vezes, as coisas acontecem por uma razão. Temos de as digerir. Temos de nos sentar e pensar em tudo o que foi feito, em tudo o que aconteceu. Enfim, são momentos que nos ajudam a construir a nossa vida".
CRISE
"Bem, houve altos e baixos, mas sempre estive convencido de que podia continuar. Estive sempre convencido de que tinha mais para dar. As pessoas pressionaram-me para continuar, estava mais convencido todos os dias. Este ano vamos ter uma grande equipa. Um grupo com jovens que estão a começar a ter experiência, com jovens versáteis e com um grande líder como Enric Mas. Agradeço as suas palavras e o seu acolhimento, estou feliz por fazer equipa com ele. Estou convencido de que vamos fazer uma grande época".
MOVISTAR.
"É bom. Ele continua a carregar o ADN que identifica esta equipa de proximidade, amizade, afeto, calor... isso nota-se. Esse ADN que a equipa tem de se apoiar sempre uns aos outros com uma grande juventude que, como já disse, vai dar surpresas este ano porque tem experiência e com o nosso apoio. Com certeza que nos vamos sair muito bem".
OBJETIVOS.
"Com alegria. De ver a equipa crescer. Continuar a dar passos em frente, que é o que merecemos, a marca e a equipa. Ficaria satisfeito com isso. Se vier algo mais do que isso, será bem-vindo. Preparei-me muito bem para o Giro e a Vuelta, que são as corridas que vou fazer, mas tenho de esperar para ver os resultados.
FUTURO.
"A intenção é continuar o mais tempo possível. Tenho de ver o que o corpo continua a dar. Este ano, a competição dir-nos-á. E, em função disso, tomaremos decisões".