Oscar Freire não se sentiu valorizado quando correu pela Rabobank: "Era eu quem dava as vitórias, mas não era neerlandês"

Ciclismo
terça-feira, 30 julho 2024 a 2:00
508572637
Óscar Freire foi um dos líderes da Rabobank. Agora com 48 anos e recorda os seus anos ao serviço da equipa dos Países Baixos, atualmente chamada Team Visma | Lease a Bike. O seu filho Marcos herdou os genes do pai e é considerado um dos maiores talentos juniores de Espanha. O pai Óscar espera que o seu filho tenha mais sorte na sua carreira profissional do que teve no Rabobank.
Em entrevista ao Bahamontes, o tricampeão mundial diz que nunca mais teria assinado pela equipa se soubesse do pouco apoio que teria: "Fizeram escolhas com as quais não concordei. Eu podia ter ganho a Amstel Gold Race, mas para eles um segundo lugar para o Boogerd era mais importante. E quando liderei a classificação após uma vitória na etapa do Tirreno-Adriatico, a equipa só se preocupou com o Thomas Dekker."
A Liège-Bastogne-Liège de 2004 foi a mesma coisa, diz Freire. "Era eu quem dava as vitórias, mas não era neerlandês. A Liège-Bastogne-Liège, outra. Na longa reta da meta, o Boogerd estava na frente com o Rebellin. Eu estava no grupo logo atrás, com mais dois elementos da nossa equipa. É claro que o Boogerd não foi suficientemente rápido na chegada para bater o Rebellin, mas em vez de o deixarmos parar e de trabalharmos para alcançar os líderes, a equipa continuou a lutar pelo segundo lugar. E depois ficámos todos muito felizes..."
Na Volta a França, o espanhol também teve de seguir o seu próprio caminho. "Também no Tour um sétimo ou oitavo lugar na classificação para um neerlandês era mais importante do que uma vitória para mim. Não, não recebi um comboio para o sprint, a equipa foi montada para terminar em oitavo em Paris. Nas vezes em que a equipa me colocou numa boa posição para um sprint, normalmente ganhei. Mas isso acontecia muito raramente. E os segundos lugares não contavam para mim, eu só tentava o mais alto".

Solo En

Novedades Populares