Oscar Rodriguez correu no Tour de Guangxi, a sua última corrida com a
Movistar Team e deu uma entrevista ao jornal Marca, na qual falou sobre o seu tempo com a equipa e o difícil ano de 2023 que atravessou devido à sua dura queda no Giro d'Italia. Recorde-se que, no próximo ano, irá correr pela equipa INEOS Grenadiers;
Época 2023.
"Tem sido uma época um pouco estranha. Comecei a correr na Arábia e nos Emirados Árabes Unidos, duas corridas no deserto. Depois fiz uma pausa e fui para a altitude para chegar ao Giro. Em Itália tive aquela queda e depois não me restava mais nada senão recuperar bem para terminar!"
ACIDENTE.
"A queda foi um infortúnio e vivi a recuperação com os meus entes queridos. Desde o minuto zero que me apoiaram muito. Graças a eles, estou aqui e queria mesmo subir para a minha bicicleta".
GERAÇÃO ACTUAL DE CICLISTAS.
"Na verdade, já está a voar. Acho que está. Está a voar! Não sei se é por causa da comida, da qualidade dos ciclistas, do material... Acho que é um pouco de tudo. Tenho a sensação de que somos mais motas do que bicicletas".
O MAIS FORTE?.
"Remco Evenepoel, por exemplo. É jovem e tem uma ambição desmedida - eu escolheria-o!".
PASSAGEM PELA EQUIPA MOVISTAR SEM VITÓRIAS.
"Sim, não ganhei nada. Estive sempre à porta da vitória, ficar em segundo lugar não vale a pena. É um espinho para mim. A melhor coisa: as reuniões de equipa, estar com os meus colegas. Lá coincidi com muitos dos Lizarte. O ambiente espanhol é muito bom. O pior, nada. Nem sequer as quedas, porque correram bem. A recuperação tem sido boa, embora não tenha tido alta médica. Tive alta do trabalho, mas não do ponto de vista médico. Espero encerrar bem este capítulo."