Unveiling the ultimate rollercoaster of cobbles and climbs! 🎢 #RVV24 #FLCS
A Volta à Flandres tem no Paterberg a sua última subida, muitas vezes decisiva. O íngreme monte de Flandres é um dos mais famosos da região, mas o mau tempo colocou a subida em risco de ser retirada do monumento e também da E3 Saxo Classic.
"Para já, só a parte lateral é que se deslocou. A estrada em si ainda está intacta", explicou Willem-Jan Baert, conselheiro de obras públicas da zona, ao Het Nieuwsblad. "Mas estamos a fechar a estrada porque receamos que as vibrações possam causar ainda mais afundamentos. A eclusa também desapareceu. Está localizada metros mais abaixo, por isso não é seguro". Em última análise, a estrada está atualmente fechada ao trânsito, com receio de danos graves. No entanto, está planeada a sua reparação a curto prazo:
"Recebemos o orçamento do empreiteiro e ele promete que tudo estará pronto quando a E3 Saxo Classic passar por aqui. Isso é a 22 de março. A Volta à Flandres é uma semana mais tarde", explica. A subida é uma parte fundamental de ambas as clássicas, em ambas as ocasiões combinada com a subida ao Oude Kwaremont. A subida tem apenas 400 metros de comprimento, mas tem uma média de 12,9% e um grau máximo de 18%. É uma subida mítica das clássicas empedradas e também uma das mais difíceis.
"Se tudo estiver bem restaurado, não há problema. Se o empreiteiro não estiver pronto, há um plano B. O percurso continua a seguir pela rua seguinte. Um passeio à volta do quarteirão, por assim dizer", admite Baerts. "Depois têm de fazer uma curva apertada onde a terra desapareceu até ao asfalto. É aí que as coisas têm de ser colocadas em ordem primeiro, para que a curva possa ser feita em segurança."
Falta exatamente um mês para o início da E3 Saxo Classic - a mais importante corrida de aquecimento para a Flandres - e os organizadores da corrida esperam que o problema seja resolvido até lá. "Se ainda houver problemas, a curva será fechada com segurança com blocos de betão e Boplans, porque essa estrada é o único caminho para a base do Paterberg."
"Mas vamos supor que o plano A é bem sucedido. Há uma boa hipótese de os ciclistas sofrerem inconvenientes durante as explorações da E3. Já sabemos isso. Temos de partir do princípio de que tudo correrá bem para as importantes provas de ciclismo que aí terão lugar. Mas é evidente que há stress para todos os que têm de lidar com isso", concluiu.