A Volta a Itália feminina terá lugar de 6 a 13 de julho de 2025 e será um dos pontos altos da época do pelotão feminino. A Grande Volta terá um percurso sem o Passo del Mortirolo, que era esperado, mas com etapas interessantes longe dos Alpes na sua maioria. Analisamos o perfil das etapas da corrida italiana.
A corrida tem oito etapas que incluem um contrarrelógio individual em Bergamo, onde terá lugar a Grande Partenza. Oferecerá oportunidades para as sprinters, principalmente nas etapas 3 e 5. A etapa 2 terminará em Aprica, a etapa 4 em Valdobbiadene e a etapa 7 terminará no topo do Monte Nerone, que serão momentos-chave na luta pela camisola rosa, enquanto os muitos dias montanhosos podem lançar muitas armadilhas para as ciclistas - incluindo um explosivo último dia em San Marino.
A primeira etapa da corrida terá lugar em Bergamo, perto de Milão e será um contrarrelógio de 13 quilómetros, servindo para entregar a primeira camisola rosa e onde as candidatas à vitória já deverão apresentar credenciais.
A etapa 2 será o único dia em que haverá uma chegada em alto nos Alpes, um formato invulgar, mas ainda assim interessante. Não será um dia brutal em cima da bicicleta, mas a longa e ligeira subida até Aprica será um desafio interessante para as trepadoras.
As ciclistas saem dos Alpes, mas primeiro irão subir o Passo dello Tonale, que está presente no início da etapa 3. Esta subida poderá fazer explodir o pelotão, mas se não for o caso, as sprinters vão provavelmente aproveitar a oportunidade e lutar pela vitória em Trento, onde as espera um final completamente plano.
A Etapa 4 tem uma chegada em alto em Valdobbiadene. Um dia importante para a classificação geral, onde o pelotão enfrentará a subida muito acentuada do Muro del Poggio, não muito longe do final, onde poderão haver surpresas.
A quinta etapa da corrida é completamente plana e liga Mirano a Monselice e o pelotão têm aqui um dia em que será esperado um sprint de grupo.
A etapa 6 da corrida é um dia montanhoso onde tudo pode acontecer. Pode ser um dia para as sprinters, para as ciclistas da geral ou para das clássicas, uma vez que o dia apresenta muitas subidas diferentes onde muita coisa pode acontecer.
Talvez a etapa rainha? Em Appeninnes, as ciclistas terão uma etapa de 157 quilómetros repleta de subidas do princípio ao fim. As diferenças podem ser feitas apenas na subida final. A chegada em alto, na longa subida para o Monte Nerone, será muito difícil e poderá ser o momento chave da corrida.
A Etapa 8 será a última da corrida e termina certamente com uma explosão! Será um percurso de 138 quilómetros que incluem quatro voltas a um circuito final em Imola, com o pelotão a percorrer as estradas da região, com duas duras subidas, ou não tivessem elas feito parte do percurso do Campeonato do Mundo de 2020.
Em Mazzolano e no Cima Gallisterna haverá uma última oportunidade para fazer explodir a corrida, pois esta só terminará quando as ciclistas chegarem à meta, uma vez que neste último dia tudo poderá ainda acontecer.
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— Giro d'Italia Women (@girowomen) January 13, 2025
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