Na sua primeira prova de contrarrelógio com os seus novos companheiros de equipa na
BORA - hansgrohe,
Primoz Roglic perdeu um tempo significativo e a equipa chegou a casa em 11º lugar, com 54 segundos de atraso.
No entanto, como é típico de Roglic, o esloveno não se deixou abater após a etapa. "Não é meu hábito arranjar desculpas", diz o atleta de 34 anos em conversa com o Val 202. "Estava molhado e o vento apareceu, mas isso não muda o facto de só termos de chegar à meta com três pessoas. Isso não foi suficiente para fazer o que queríamos".
Depois de ter chegado ao controlo intermédio bem posicionado, a BORA desvaneceu-se drasticamente na segunda parte. Para o diretor desportivo, Patxi Villa, a razão desta queda é clara: "Foi bom ver um empenho tão forte de toda a equipa. Toda a gente deu 100% do que tinha hoje. Estivemos bem na primeira parte plana e na subida, mas na segunda subida, talvez devido ao excesso de entusiasmo, exagerámos um pouco", explica.
"Estávamos em segundo lugar no controlo intermédio, mas fizemos a última parte com três ciclistas, o que não era o plano, pelo que perdemos tempo. Depois voltámos a lutar da melhor forma possível. Não é o cenário que esperávamos esta manhã, e agora vamos trabalhar numa estratégia para recuperar o tempo que perdemos hoje. O bom é que vimos uma equipa forte nas subidas, o que nos dá confiança para as próximas etapas difíceis", conclui Villa.