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UAE Team Emirates lidera a corrida para vencer a classificação anual da
UCI, mas a sua vantagem sobre a
Jumbo-Visma é mínima, com apenas 387 pontos a separá-las. Ainda assim, é surpreendente que a equipa que ganhou as três grandes voltas, depois de preencher o pódio na Volta à Espanha e no Campeonato da Europa, ainda esteja atrás.
As dúvidas são resolvidas por Raul Banqueri em
Lanterne Rouge. Assim, a Jumbo-Visma tem mostrado um desempenho sólido no WorldTour e nos Mundiais, mas a UAE tem feito a diferença nas ProSeries e nas corridas .1, onde conquistou mais 2.600 pontos UCI do que o Jumbo-Visma (mantém a liderança esta semana devido à sua exibição na Volta ao Luxemburgo). Isto foi decisivo na luta pela classificação UCI, pois a diferença em relação às outras equipas é considerável.
Analisando o calendário de ambas as equipas, a ProCyclingStats revela que a UAE vai participar em 14 provas até ao final da época, enquanto a Jumbo-Visma vai participar em 10. A ausência de Vingegaard e Kuss nas restantes competições deixa a principal responsabilidade de marcar pontos UCI nas mãos de Roglic e Van Aert para a equipa Neerlandesa.
No entanto, uma decisão surpreendente poderá beneficiar a UAE Team Emirates.
Wout van Aert vai disputar o Campeonato do Mundo de Gravel em vez de provas como a Lombardia ou o Paris-Tours, e esta escolha não atribui pontos UCI. Isto pode dar à UAE uma vantagem adicional na classificação.
Luta pelos Wildcards.
A Uno-X e a Total Energies estão também numa luta feroz, com a Uno-X a liderar a Total Energies por 281 pontos na corrida aos convites automáticos para as clássicas do WorldTour do próximo ano. No entanto, a fusão iminente entre a Jumbo e a QuickStep pode mudar o jogo, fazendo com que a Uno-X e a Total Energies sejam wild cards para todo o WorldTour.