Remco acusa Vingegaard de falta de coragem: "Ás vezes é preciso mostrar coragem na corrida. Infelizmente o Jonas não teve nenhuma"

Ciclismo
segunda-feira, 08 julho 2024 a 00:12
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Remco Evenepoel foi um dos protagonistas durante toda a etapa de gravilha da Volta a França. A certa altura, o líder da Soudal - Quick-Step chegou a estar à frente do pelotão, juntamente com Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard.
"Se nos tivéssemos revezado e nos tivéssemos juntado ao grupo da frente, a corrida poderia ter sido disputada de outra maneira. Infelizmente, isso não aconteceu, embora faça parte da táctica de algumas equipas. Temos de aceitar isso", reflectiu Evenepoel na sua entrevista após a etapa. "O Tadej e eu não ficámos nada contentes com isso. Tive mesmo a sensação de que o pódio final do Tour já podia ficar determinado aqui. Infelizmente, temos de aceitar isto, embora eu ache que por vezes é preciso mostrar coragem na corrida. Infelizmente o Jonas não teve coragem. Fazia parte da tactica deles, infelizmente".
No final, devido à falta de cooperação de Vingegaard, a movimentação falhava e os três voltaram ao pelotão. Apesar de mais ataques mais á frente na etapa, a corrida nunca se partiu e todos os principais concorrentes à Geral cruzaram a linha de meta lado a lado, talvez justificando um pouco a táctica de Vingegaard, com o dinamarquês a manter o status quo, apesar de ter gasto muito menos energia do que os seus rivais.
Remco acusa Vingeggard de falta de coragem
Remco acusa Vingeggard de falta de coragem
"Compreendo as razões para não substituir o Jonas, do ponto de vista da tática da equipa. Ainda assim, eu e o Tadej ficámos aborrecidos, porque ambos gostamos de atacar a uma grande distância da meta. Queríamos continuar a trabalhar como um grupo, mas o Jonas estava a correr na defensiva. Mais uma vez: temos de aceitar isso. Ele terá todos os motivos para o ter feito", avalia Evenepoel.
A determinado momento, Evenepoel viu-se a braços com um problema mecânico que obrigou o belga a gastar mais energia para voltar ao grupo de Pogacar, Vingegaard e companhia. "Disse aos meus colegas de equipa que tinham de me levar para as posições da frente, mas eles não conseguiram. Não fiquei muito contente com isso, porque tive de der eu a reduzir a diferença e a fechar o espaço. Aconteceu exatamente no ponto onde eu já tinha planeado atacar. Felizmente, tinha pernas para recuperar sozinho...", recorda.
"É algo a ter em conta: correr de forma agressiva, especialmente em etapas como esta. Basta pôr os cotovelos de fora e lutar!" concluindo com optimismo "Em suma, não me posso queixar. Foi um bom dia para nós. Vamos para o dia de descanso, foi uma óptima semana!"

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