Remco Evenepoel sobre o risco de corte na etapa 2 da Volta ao Algarve e possível sprint no final: "Penso especialmente em Wout van Aert e Magnus Cort"

O Alto da Foia na Volta ao Algarve é conhecido por ser uma subida muito ventosa, mas esta quinta-feira o tempo pode forçar os organizadores a cortar os últimos quilómetros da última subida. Remco Evenepoel reage a esta possibilidade e reflete sobre os seus principais rivais para o dia.

"Não creio que o encurtamento beneficie a segurança da corrida", disse Evenepoel ao Het Nieuwsblad esta manhã, antes da partida. O belga já se saiu bem em condições de vento e tempestade no fim de semana passado, na Figueira Champions Classic, e não vê qualquer vantagem em encurtar a subida final em dois quilómetros, como está atualmente a ser discutido na corrida.

"Penso que hoje vai ser uma corrida fechada. Também serão os meios trepadores que podem ganhar no topo, se sobreviverem à subida. Estou a pensar especialmente em Wout van Aert e Magnus Cort", afirma. O campeão belga está claramente ciente da ameaça de um sprint no final, o que não beneficiaria as suas hipóteses - embora tenha vencido nesta mesma subida em 2020, nesse mesmo cenário.

O contrarrelógio será a verdadeira etapa decisiva da semana, mas as duas chegadas em alto irão criar seleções importantes no que diz respeito à classificação geral. Evenepoel não vai querer que Wout van Aert, Filippo Ganna e Stefan Küng terminem ao seu lado, uma vez que representam uma séria ameaça para o final da semana. "Como equipa, temos de confiar na nossa própria força e no facto de podermos assumir a corrida em diferentes situações", conclui.

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