Apesar de Tim Declerq vir a trocar
Soudal - Quick-Step pela
Lidl-Trek antes da época de 2024, o belga de 34 anos partilhou o seu alívio por ter visto fracassar o projeto de fusão entre a sua antiga equipa e a
Jumbo-Visma.
"Os ciclistas tinham equipa. Mas e o staff? O que é que lhes aconteceria? Isso mantinha-me mesmo ocupado. Alguém tem de levar com a culpa se uma equipa se perder", diz Declerq em conversa com o Het Nieuwsblad. "Além disso, não teria sido bom para o desporto se duas das melhores equipas tivessem de se unir. Estou contente por a fusão não ter acontecido".
No entanto, com ou sem fusão, a passagem de Declerq pela equipa de Patrick Lefevere chegou ao fim. "Nos últimos anos, pedalei para uma equipa belga que tinha muitos elementos estrangeiros. Agora, ando numa equipa estrangeira que tem muitos toques belgas", explica Declerq sobre a sua mudança para a Lidl-Trek. "Isso dá-me uma motivação extra. Tenho de voltar a provar o meu valor. Mas também há muitas semelhanças, como o exame médico, que é, naturalmente, mais importante para mim desde o ano passado", acrescenta, referindo-se aos seus problemas cardíacos anteriores.
Que diferenças existem entre a Soudal - Quick-Step e o que viu da Lidl-Trek até agora? "Eles têm sido muito directos desde o início na Lidl-Trek. Desta forma, já sei onde vou desempenhar cada papel. Por vezes, voltaremos a ver-me à frente do pelotão, outras vezes, vou andar mais na retaguarda. Mas seja qual for o meu papel, farei o que a equipa me pedir. Manter os líderes longe do vento, apoiá-los".