"Toda a gente sabe que se atacar cedo tem que ter uma 'mota'" Mattias Skjelmose beneficia do ataque de Marc Hirschi para vencer no Luxemburgo

Ciclismo
sexta-feira, 19 setembro 2025 a 18:00
skjelmose
Mattias Skjelmose viveu uma época de altos e baixos, mas agora voltou a exibir-se ao seu melhor nível na Volta ao Luxemburgo. O ciclista dinamarquês da Lidl-Trek conquistou a sua primeira vitória desde junho e assumiu a liderança da classificação geral da competição.
A 3ª etapa revelava-se crucial para a definição da corrida, separando trepadores e puncheurs do resto do pelotão e reduzindo o leque de candidatos ao triunfo final antes do contrarrelógio decisivo. O dia foi marcado por ataques sucessivos e um ritmo intenso na subida mais dura, que deixou apenas uma dúzia de ciclistas na disputa pelo triunfo.
Marc Hirschi tentou surpreender com um ataque tardio e Skjelmose compreendeu a estratégia: “Foi difícil para todos. Toda a gente sabe que se atacar cedo demais tem que ter uma 'mota' e o Marc esteve muito bem, esteve muito forte, foi difícil apanhá-lo”. O suíço acabou alcançado na última subida empedrada que conduzia o grupo perseguidor para a meta, devido ao ritmo demolidor que a UAE estava a impôr.
“Felizmente o Brandon [McNulty] começou o sprint cedo e eu consegui ultrapassá-lo no último instante”, explicou o dinamarquês, que lançou um sprint poderoso para bater Jordan Jegat e garantir a vitória, num dia em que Romain Grégoire não conseguiu acompanhar os melhores.
O sucesso de Skjelmose contou ainda com a preciosa ajuda de Toms Skujins, decisivo na perseguição final. “Ele esteve muito bem no final. Já falámos sobre isso. Eu disse-lhe que não me estava a sentir muito bem e perguntei-lhe se ele podia ir para a vitória e ele disse ‘não, não, vamos todos por ti’. Ele cumpriu o plano na perfeição e eu só tive de terminar o trabalho no final”, revelou.
Com 4 segundos de vantagem para Jegat e 8 para Brandon McNulty, o dinamarquês sabe que o contrarrelógio deste sábado em Niederanven será um teste duro à camisola amarela que terá vestida. “Vai ser difícil manter a camisola de líder. O equipamento de contrarrelógio não é muito vantajoso, mas vamos fazer o que pudermos e esperamos conseguir ganhar a corrida”, concluiu, ciente de que a luta pela vitória final será renhida.
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