Tom Dumoulin é um antigo ciclista da
Jumbo-Visma, mas agora, como analista, espera que outras equipas se equiparem à Jumbo-Visma, em nome da competição e do espetáculo, nas Grandes Voltas que se seguem à época de 2023.
"Espero que depois desta demonstração de força, as outras equipas tenham finalmente acordado e que não vejamos muito disto no futuro", disse Dumoulin à NOS. "Parece-me muito provável que este domínio se mantenha durante as próximas épocas. Também é importante o facto de tudo estar a correr bem para o Jumbo-Visma esta época." Com líderes fortes, uma boa moral coletiva e gregários muito fortes em todos os terrenos, a equipa Neerlandesa disparou para as três vitórias no Grand Tour.
O pódio final completo da Vuelta foi o ponto alto de um trabalho de vários anos. No Giro e no Tour, a equipa foi igualada nas montanhas pela
INEOS Grenadiers e pela
UAE Team Emirates, respetivamente, mas utilizando os seus três principais trepadores, como foi o caso na Vuelta, tornou-se claro que, mesmo no seu melhor, nenhuma equipa terá uma tarefa fácil para chegar ao nível da Jumbo.
"A maior diferença entre a Jumbo-Visma e as outras equipas é que a equipa do Jumbo tem sempre em mente a sua visão e o seu objetivo. Além disso, a equipa trabalha de uma forma super estruturada", explicou Dumoulin, que fez parte da evolução da equipa. "É um plano bem escrito que requer sempre muita reflexão. Eles analisam todas as facetas para garantir que os ciclistas aparecem no início de uma Grande Volta em óptima forma. Para as outras equipas, é mais uma coincidência quando alcançam o sucesso."