Tom Pidcock lamenta as condições desfavoráveis para atacar nas subidas do Tirreno-Adriatico: "Foi pena ter havido vento de frente"

O contrarrelógio no Tirreno-Adriatico foi até agora a única etapa que marcou diferenças na classificação geral, e hoje os ciclistas enfrentam a única etapa de montanha da corrida. Entre os dois dias de colinas que ultrapassamos, Tom Pidcock queria tentar fazer a diferença, mas a etapa 5 de ontem viu um vento de frente bloquear a corrida na subida final.

"Para ser honesto, acho que não conseguimos ter uma imagem verdadeiramente representativa da forma de cada um. Por causa da chuva, a corrida andou a meio gás nas etapas 3 e 4. A potência nunca foi muito elevada e os sprints também não foram de grande qualidade. Penso que os últimos dias darão uma melhor indicação", disse o ciclista da Q36.5 Pro Cycling Team numa entrevista após a corrida, depois do seu sexto lugar em Pergola.

O dia de ontem apresentava duas subidas curtas no final, com algumas inclinações acentuadas, mas não houveram ataques significativos no pelotão. Foi, de facto, o próprio Pidcock que lançou um ataque, mas só o conseguiu fazer nos últimos metros da subida, onde já não era possível criar espaços.

"Sim, foi sem dúvida um teste, mas foi uma pena ter havido vento de frente na última subida. Isso permitiu que muitos homens sobrevivessem no pelotão, mas estou muito contente com a forma como a equipa correu. Foi ótimo ver isso", continuou. Na descida, Pidcock pressionou, mas não foi capaz de criar diferenças como esperava. Devido à corrida conservadora, Fredrik Dversnes, da fuga, sobreviveu e o britânico foi deixado a sprintar por um segundo lugar.

"Para ser sincero, sentia as pernas um pouco bloqueadas e pesadas, mas quando a corrida começou a sério, senti-me muito melhor. Os dois dias de chuva fizeram-se sentir. Também não tinha planeado aquela descida - era demasiado perigosa com o vento, por isso não corri muitos riscos", concluiu.

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