Vingegaard confirma presença na Vuelta e fala de Pogacar: “Lá por ele ter brilhado na primavera, não quer dizer que vá fazer o mesmo em julho”

Ciclismo
quarta-feira, 21 maio 2025 a 10:23
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No dia de descanso da Volta a Itália, e um dia após a vitória de Wout van Aert na etapa de Siena, Jonas Vingegaard quebrou o silêncio. O bicampeão da Volta a França, que recupera da queda sofrida na Paris-Nice, está a estagiar em altitude e falou em conferência de imprensa antes da prova que marcará o seu regresso à competição, o Critérium du Dauphiné.
Um dos principais temas foi, inevitavelmente, Tadej Pogacar, seu grande rival para o mês de julho, cuja primavera foi excepcional.
“Sim, segui de perto o que Pogacar fez nas clássicas da primavera. Foi impressionante, embora eu esteja completamente concentrado no Tour. Lá por ele ter brilhado na primavera, não quer dizer que vá fazer o mesmo em julho”, comentou o dinamarquês.
Vingegaard explicou que está a trabalhar de forma intensa para recuperar a forma física, após um ano de 2024 abaixo das expectativas.
“Em 2024 não cheguei nas melhores condições à Volta a França. Perdi muita massa muscular e isso prejudicou-me. Este ano o trabalho tem sido intenso para a recuperar e tudo indica que estou melhor do que nas duas épocas anteriores.”
Agora, com o Dauphiné no horizonte, Vingegaard admite que vai para o Tour com um objectivo no pensamento - a vitória.
“A motivação é maior do que nunca. Ainda tenho de afinar alguns pormenores no Dauphiné, onde a ideia é lutar pela vitória. O objetivo é ganhar, mas isso implica vencer o Pogacar. Os dados que tenho são positivos. Sinto que dei um passo em frente e que estou melhor que nos últimos dois anos.”
Questionado sobre o calendário para o resto da época, Vingegaard confirmou uma novidade importante: a sua presença na Volta a Espanha de 2025.
“Há dois anos fiz o Tour e a Vuelta e gostei muito. Normalmente, depois do Tour, se quisermos concentrar-nos na Il Lombardia ou no Campeonato do Mundo, ainda temos dois meses pela frente e é difícil encontrar motivação. Mentalmente é mais fácil e senti-me muito bem com a dobradinha de há dois anos. Depois disso, não sei como vou estar esta época para o Campeonato do Mundo.”
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