Naquela que viria a ser a sua última Grande Volta como ciclista da
Jumbo-Visma,
Primoz Roglic fez parte de um histórico "1-2-3", com a equipa a fechar o pódio na
Volta a Espanha.
Durante a corrida, porém, houve alguma controvérsia, pois parecia que tanto Roglic como
Jonas Vingegaard estavam a atacar o seu próprio colega de equipa,
Sepp Kuss, na luta pela Camisola Vermelha. "Vou ser direto", disse Roglic num debate com Davide Cassani, o jornalista da Gazzetta dello Sport Nino Morici e Cycling News. "Nas corridas, estou lá para ganhar e essa é a minha responsabilidade, dar o meu melhor."
Kuss era claramente o favorito dos adeptos e, no final, tanto Roglic como Vingegaard uniram-se para ajudar a garantir ao americano o seu primeiro sucesso numa Grande Volta. Se calhar, ao esforçar-me cada vez mais, poderia ter destruído essa imagem, mas nunca se sabe o que poderia ter acontecido", recorda Roglic.
"O ciclismo é um desporto de equipa e eu fui o primeiro a ficar super feliz porque o Sepp mereceu mesmo. Ele foi o melhor e nunca mostrou qualquer fraqueza", afirma. "Foi uma loucura estar no pódio com os dois rapazes que, no passado, cresceram e aprenderam estando ao meu lado e depois tornaram-se grandes campeões. Foi especial fazer parte dessa história".