São muitas as questões que se colocam na corrida de elite masculina do Campeonato do Mundo de Ciclocrosse 2025 em Lievin, este domingo. A maior questão é, sem dúvida, se Wout van Aert pode ou não desafiar o domínio de Mathieu van der Poel. Uma coisa é certa, Van Aert pode contar com o apoio do seu compatriota belga Eli Iserbyt.
"Ele está acima do resto e todos sabem que ele é o homem na frente para conseguir espaço e fazer o seu trabalho - especialmente no início", explica Iserbyt, que terminou no pódio no Campeonato do Mundo em 2022 e 2023, em citações recolhidas pelo Sporza da conferência de imprensa de antevisão ao Campeonato do Mundo. "Cabe-nos a nós fazer uma corrida muito forte e oferecer o máximo de apoio possível ao nosso líder".
Em termos das suas próprias ambições de conseguir outro pódio no Campeonato do Mundo, Iserbyt vê potenciais obstáculos: "A lama pode ser um pouco desvantajosa, mas não estou a perder a coragem", diz com determinação. "Vou tentar, o terceiro lugar é muito importante. Realisticamente, temos de admitir que há 2 ciclistas um nível acima."
Depois de se ter debatido com lesões e doenças recentemente, Iserbyt está mais esperançado do que expetante em relação a boas pernas. "Ainda é muito difícil perceber que o meu corpo não está a 100% e que também não estarei esta época", explica o belga. "Esse é realmente o meu ponto fraco. Mas fiz a mudança e estou a tentar tirar o melhor partido de tudo esta época."
No que diz respeito ao apoio a Van Aert, Iserbyt prometeu a sua lealdade. No entanto, admite que não pode fazer muito se, como se espera, Van Aert e Van der Poel estiverem na frente na luta pela Camisola Arco-Íris. "Depois da primeira volta, cada um vai poder fazer a sua própria corrida", prevê Iserbyt em jeito de conclusão.