Herentals tem um lugar especial no mundo do ciclismo, sendo a base não só de
Wout Van Aert e Sanne Cant, mas também dos patrões da Alpecin-Deceuninck, os irmãos Roodhoft, entre muitos outros. In de Leiderstrui conversou com o organizador da corrida Erwin Vervecken sobre a presença de grandes nomes, como
Mathieu van der Poel, na sua corrida.
Quando foi divulgado o calendário do cross deste inverno, verificou-se que o cross de Herentals tinha sido adiado do início de janeiro para meados de dezembro. O mais apressado dos pensadores concluiria logo que este facto se basearia em parte no possível calendário de Van Aert, mas nada se revelou mais falso. "Se tivéssemos ficado no início de janeiro, teríamos ficado entre Baal e Koksijde. Isso teria sido demasiado, um exagero", observa Vervecken.
No entanto, esperava a chegada da estrela da Jumbo-Visma, que regressou aos crosses a 9 de dezembro, em Essen. "Sim, pensámos que o Wout iria participar de qualquer forma", admite Vervecken. "Mas o campo de altitude é esta semana, o que é um pouco mais prático em dezembro do que em janeiro. Temos de o respeitar. Felizmente temos o Mathieu à partida".
E não é só Van der Poel que está de volta:
Tom Pidcock,
Quinten Hermans e
Gianni Vermeersch também se estrearam no cross em Herentals, para surpresa do próprio Vervecken. "Estava ao telefone com o Gianni, que, juntamente com o Quinten, estava imediatamente na lista de partida, apesar de não ter recebido qualquer pedido", conta.