Apesar de não ter estado no seu melhor, uma exibição batalhadora de
Puck Pieterse, da Alpecin- Fenix, garantiu que não sairia de Antuérpia sem um lugar no pódio da última ronda da
Taça do Mundo.
"Sofri muito... Desde o início que fui ultrapassada", recordou na entrevista após a corrida... "Não tive o melhor arranque, estava mais ou menos na quinta posição. Rapidamente apareceram fendas na areia. A Fem e a Lucinda deixaram uma brecha. Quando estava na terceira posição, quase cheguei lá, mas eu própria cometi um erro. Na volta seguinte, Ceylin e eu quase voltámos, mas Ceylin cometeu um erro. Estivemos em perseguição durante todo o percurso".
A certa altura, Pieterse recuperou de facto o contacto com a dupla de líderes, mas isso não durou muito tempo. "Eu sabia que o Fem ou a Lucinda iam atacar imediatamente quando eu entrasse. O ritmo aumentou, de facto, e estive quase sempre sozinha durante toda a corrida. Foi difícil continuar a insistir", diz ela. "Mas havia muito a ganhar, por isso, se conseguíssemos andar em certas partes da roda, poderíamos recuperar um pouco. No entanto, quando eles se escaparam, eu não queria que a Ceylin recolasse. Queria manter a pressão".
"Depois a Fem foi-se embora e eu fiquei com a Lucinda. Não havia problema, mas tínhamos de deixar um pequeno espaço na areia para podermos fazer a nossa própria linha. Só que a Lucinda tinha uma pedalada muito boa, o que a deixou com um espaço. Foi aí que o motor se partiu para mim", conclui Pieterse. "É claro que é preferível estar lá desde o início, porque se conseguíssemos ir na roda em certos pontos, estaríamos muito bem protegidas do vento. Vi constantemente a Fem e a Lucinda sentadas, juntas na roda. Isso faz poupar muita energia".