Depois de ter passado as últimas épocas a evoluir de equipa de sprints para adversários da classificação geral, 2024 marca o início do regresso da Team DSM-Firmenich às suas origens, como se pode ver pela chegada de Fabio Jakobsen e de um novo grupo de liderança.
"Crescemos com sprinters como Marcel Kittel e John Degenkolb, quando éramos realmente uma equipa de sprints. Isso trouxe-nos muito", diz o diretor desportivo Roy Curvers ao In de Leiderstrui, recapitulando os diferentes objectivos da equipa ao longo dos anos (Skil/Shimano/Argos/Giant/Alpecin/Sunweb). "Depois disso, concentrámo-nos mais no trabalho de classificação geral com tipos como Warren Barguil, Tom Dumoulin e Wilco Kelderman. Empenhámo-nos totalmente nisso."
E também foram bem sucedidos nas suas ambições de classificação geral. Dumoilin venceu o Giro d'Italia e foi segundo classificado na Volta a França. Mas agora, a equipa tem a sensação de que um regresso aos sprints pode ser o melhor para a equipa.
"Há dois anos, lamentámos que tivéssemos desistido dos sprints ou que nos tivéssemos concentrado menos neles. Se tivermos um sprinter de topo com um bom treino de sprint, podemos ir à luta durante todo o ano", explica Curvers. "Há um sprint em cada corrida, pelo que se pode gerar publicidade com ele durante todo o ano. É essa, de facto, a razão, embora também seja verdade que sabemos, pelo passado, que podemos ter bons resultados e que podemos criar um perfil dessa forma."
Então, porquê Fabio Jakobsen? "Penso que se trata de uma boa combinação. Estou a falar da motivação do Fabio e da sua forma de trabalhar, mas também da sua abordagem direta", responde Curvers. "Isso convém-nos muito. É claro que ele traz o seu desempenho, mas estamos especialmente felizes por ele trazer a sua personalidade."
— Fabio Jakobsen (@FabioJakobsen) October 17, 2023