Depois de duas etapas de cortar a respiração na
Volta a França, a terceira etapa, mais plana, de Piacenza a Torino, oferece-nos algum tempo para recordar tudo o que aconteceu, especialmente na última subida de San Luca. Enquanto Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard voaram, Remco Evenepoel e Richard Carapaz seguiram os passos deles...
Enquanto isso, os homens da
Ineos Grenadiers foram atingidos pelo calor, ou talvez pela velocidade dos adversários?
Geraint Thomas despediu-se da luta pela da classificação geral, enquanto os outros líderes
Tom Pidcock, Egan Bernal e Carlos Rodríguez também não estiveram à altura dos seus pergaminhos em San Luca. O trio acabou por salvar por pouco o dia ao cruzar a meta a 21 segundos Primoz Roglic e do camisola amarela Romain Bardet.
"Não é exatamente o que esperávamos",
admitiu Pidcock. "Mas limitamos as perdas no final. Daqui a três semanas haverá minutos. Vinte e um segundos não significam nada."
Entretanto, Jonas Vingegaard fez uma prova absolutamente soberva, nunca dando a Pogacar um metro de avanço. "Não fiquei muito surpreendido, para ser honesto", disse Geraint Thomas quando lhe perguntaram qual a sua opinião sobre a forma de Vingegaard. "Sabíamos que ele ia estar bem. Esperava que o Tadej conseguisse uma brecha, por isso, se não conseguiu, então é justo, tiro o chapéu ao Jonas."
O Diretor-Geral da Ineos, Zak Dempster, partilhou o optimismo de Pidcock na sua avaliação. "Não conseguimos responder ao ataque. Mas acho que, nesta fase, 21 segundos não é mau de todo. Vamos estar a falar de minutos na terceira semana... Há um conjunto de outros ciclistas que também não conseguiram ir na frente com eles e perderam tempo"