"A parte desportiva ficou para trás. É preciso recuperá-la, seja com quem for" Candido Barbosa preocupado com o futuro da Volta a Portugal

Ciclismo
sábado, 16 agosto 2025 a 11:41
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A Volta a Portugal 2025 está na estrada e na primeira semana da competição choveram criticas de todos os lados. Com o contrato com a organização da prova a cargo da Podium Events, cujo responsável é o antigo ciclista Joaquim Gomes, a terminar no final da temporada de 2026, e não no final deste ano como se tem dito, pois o ano de 2020 não foi contabilizado, Candido Barbosa, actual Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, olha para o futuro e faz uma projecção, em conversa com O Jogo.
A Federação pretende que a Volta seja mais sólida, recuperando a importância que perdeu nos últimos 15 anos na parte desportiva. O evento nacional não se perdeu, há público, há toda a logística que envolve a Volta e merecemos um canal aberto a transmitir em direto. A parte desportiva ficou para trás. É preciso recuperá-la, seja com quem for.
A meta para o futuro está assente, mas Candido está ciente das dificuldades que o esperam.
Passa por uma subida de escalão”. “Mas não se pode pedir uma subida de escalão à UCI quando temos um pelotão de 110 ciclistas à partida. Quando tivermos legitimidade para pedir a subida, iremos fazê-lo. Mas, primeiro, é preciso reestruturar o evento do ponto de vista desportivo. Haver várias provas internacionais ao mesmo tempo não poderá ser desculpa para este défice e carência de equipas estrangeiras
Aproveitando a visita à Caravana na 5ª etapa da competição da ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, o presidente da Federação aproveitou para oportunidade para pedir uma revisão dos apoios estatais, para que a sustentabilidade da modalidade seja uma realidade.
O pilar central para sustentar a formação e o ciclismo nacional são os autarcas. É preciso dar-lhes um obrigado, por nos cederem os seus territórios. Aproveitei para falar sobre a carência de um contrato-programa específico para a pista e sobre os custos com o policiamento. Está a ficar insustentável e pedimos que nos isentem a cem por cento, como acontece em Espanha
Foto: EF Education EasyPost
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