Os organizadores da Volta a Itália ofereceram a Tadej Pogacar uns calções para ele usar na etapa 3. Depois do atleta da UAE Team Emirates ter vestido a camisola cor-de-rosa, foram-lhe oferecidos calções de cor grená, em homenagem à cidade de Turim e à sua equipa de futebol - na qual muitos jogadores morreram num acidente de avião em 1949. Mas a UCI não demorou muito a proibir os calções com aquela cor especifica.
No início da etapa 4, Pogacar voltou a vestir uns calções pretos, como era de esperar, tendo em conta o equipamento original da sua equipa. A decisão específica de ontem foi explicada pela direção da RCS Sport, Paulo Bellino:
"Fizemos uma alteração. Desde este ano, fizemos uma camisola cor-de-rosa com tons grená, que recorda a Grande Partenza de 4 de maio e há várias tonalidades grená em toda a camisola que, na minha opinião, estão absolutamente de acordo com os regulamentos", disse à Eurosport.
"As cores combinam, porque as tonalidades fazem sentido. Por isso, mudámos o equipamento com calções grená que combinam com as costas onde está o 107 e algumas cores internas. Fizemo-lo com a Castelli, que é o nosso patrocinador, que na minha opinião fez um excelente trabalho", argumentou.
"É claro que é um pouco diferente do passado, mas, na minha opinião, na opinião da Castelli, estamos perfeitamente em conformidade com o regulamento, que fala de harmonização e de corridas. E, na minha opinião, as duas cores combinam e harmonizam-se".