Não há muitos ciclistas profissionais em Porto Rico e, por isso, a contratação de Abner González pela Movistar Team no final de 2020 foi uma pequena surpresa, mas o trepador, agora com 23 anos, provou ser mais do que capaz de correr a este nível no seu primeiro ano. No entanto, uma combinação de má sorte e outros factores deixou o porto-riquenho sem contrato para 2024. Em entrevista à Marca, o atleta fala em pormenor da sua passagem pela equipa espanhola WT e dos seus planos para o futuro.
"Foi uma honra pertencer à Movistar nestes três anos. O primeiro ano foi de aprendizagem, mas muito bom. No segundo, a sorte não esteve do meu lado, entre quedas e lesões. No terceiro, tentei superar tudo o que me aconteceu no segundo. Entrei no ano bem, com boas sensações, mas não tive momentos para brilhar."
"Ainda não tenho uma equipa definida para 2024. Ainda estou a procurar com o meu agente. Sei que existem algumas possibilidades, mas ainda não está definido. É uma situação um pouco incómoda. É isso que estamos a fazer neste momento, a tentar negociar com várias equipas".
"O meu agente e eu estamos a fazer todos os possíveis para que algo aconteça. Sou uma pessoa que, onde quer que esteja, vai empenhar-se a cem por cento. Sou profissional há três anos e aprendi muito. Se tudo correr bem, acho que posso voltar a correr nos grandes palcos".