A fratura do fémur de
Florian Vermeersch, sofrida na Volta a Murcia, é um duro golpe para os planos de primavera da
Lotto Dstny. O diretor desportivo Dirk Demol foi o primeiro a contactar o líder da primavera, que sofreu uma forte queda na descida da subida de Bermejo.
Espera-se que Vermeersch, que foi operado no sábado à noite, fique fora de ação durante cerca de seis meses. A partir do carro da equipa, Demol soube do acidente do ciclista da Lotto Dstny. "Quando vi o Florian caído a dois metros de profundidade do outro lado da balaustrada de madeira, apercebi-me imediatamente", conta ao Het Nieuwsblad.
"Deve ter batido na balaustrada de madeira com a coxa esquerda. Não me atrevi a olhar muito para a perna dele. Fiquei ali sentado durante dez minutos. Ele ficou destroçado com o sucedido", diz Demol. "Normalmente, ele estaria fora de ação durante seis meses, mas, por outro lado, ele é um atleta e pode recuperar muito mais depressa do que um mortal normal. Mas, de qualquer forma, vamos perdê-lo durante muito tempo".
Por coincidência, o outro líder
Arnaud De Lie também estava no carro de apoio que parou em Vermeersch após a sua retirada. "Não foi uma imagem bonita", diz ele. "Florian não é apenas um excelente colega de equipa, mas também um líder. Esperava que a queda dele não fosse muito grave, mas quando o vi caído temi o pior. É óbvio que isto altera um pouco os nossos planos. Continuamos a ter uma boa equipa, mas preferia ter o Florian comigo nas corridas da primavera."