Arnaud De Lie conta agora com sete vitórias na época de 2024, a última das quais num impressionante sprint no final da Clássica empedrada
Binche - Chimay - Binche, obtida na tarde desta terça-feira;
"Não me sentia muito bem de manhã. Não sentia boas pernas durante as primeiras duas ou três horas de corrida, mas no circuito final as minhas pernas desbloquearam. Quanto mais a corrida se prolongava, melhor eu ficava", avaliou De Lie na entrevista após a corrida. "Talvez isso se tenha devido à falta de ritmo de corrida. A equipa fez uma boa parte final e estivemos sempre na frente quando tínhamos de estar."
Com a presença de sprinters de gabarito como Biniam Girmay, Jasper Philipsen, Tim Merlier, Juan Sebastian Molano e Pascal Ackermann, entre outros, é mais uma confirmação da evolução contínua do homem da
Lotto Dstny como um dos ciclistas mais rápidos do pelotão. "No início do sprint vi o Tim Merlier a subir no pelotão. Segui na roda dele. Tentei fazer o sprint o melhor que pude", conta o belga sobre o final da corrida. "O Jasper Philipsen começou o sprint a sério e Danny van Poppel reagiu. Eu estava na roda dele. Quando Van Poppel se sentou eu lancei o meu sprint, apanhei-o rapidamente e depois sabia que ia conseguir. Estou contente por ter conseguido ganhar, é a minha primeira vitória na Valónia como campeão belga. É bom ver que estou a bater grandes nomes ".
"Aqui é sempre uma chegada muito difícil. É preciso estar sempre bem posicionado para a subida do circuito final. Tanto pelo risco de quedas como de cortes. Mas devido à falta de vento não se fez uma verdadeira seleção". Arnaud de Lie conclui, desvendando. "Estive doente nas últimas semanas e tive problemas nos pulmões. É preciso manter a motivação mental. Foi o que fiz: na semana passada treinei durante cinco horas à chuva. Isso valeu a pena".