Embora Wout van Aert tenha vivido momentos incríveis em 2023, tanto na sua carreira de ciclista como na sua vida pessoal, o belga admitiu agora que houve momentos de verdadeira luta e de perturbação mental.
Em declarações ao Het Laatste Nieuws, van Aert faz o balanço de uns meses de montanha russa. "O Tour foi intenso, logo a seguir o nascimento de Jerome e, de seguida, o Campeonato do Mundo", diz o belga de 28 anos da Jumbo-Visma. "Não foi fácil concentrar-me nas corridas depois do nascimento."
No entanto, o ponto mais baixo para van Aert aconteceu na Volta à Suíça, não ajudado pela trágica morte de Gino Mader. "Depois do azar em Roubaix senti-me mal, mas não perdi o sono por muito tempo. A maior depressão mental foi depois da Volta à Suíça", recorda van Aert. "As coisas não correram como eu queria. Não me estava a sentir bem na altura e tirei uns dias de descanso físico e mental."
No entanto, como sempre que se fala de Wout van Aert, Mathieu van der Poel nunca está longe de ser mencionado. "Se virmos o ataque que o Mathieu tem nos seus melhores dias, não parece ser uma boa tática para ninguém correr com ele, porque a certa altura vamos ficar para trás", brinca o belga, cheio de elogios ao seu grande rival. "A partir de agora, não só eu, mas também os outros chefes de fila vão estar atentos à situação e deixar que se faça."