Nas últimas semanas tem havido muita discussão sobre as quedas no pelotão, nomeadamente desde a queda massiva na Volta ao País Basco, que deixou
Jonas Vingegaard e
Remco Evenepoel maltratados e numa cama de hospital.
Segundo o patrão da
BORA - hansgrohe, Ralph Denk, o facto de, desta vez, terem sido alguns dos maiores nomes do desporto a ficarem afectados na queda, como a única razão pela qual as pessoas se preocuparem agora e iniciarem debates sobre a forma de travar o número de acidentes no pelotão.
"Porque desta vez também ficaram envolvidos na queda alguns ciclistas famosos. Se não fossem nomes tão importantes, as discussões teriam sido provavelmente menores", afirmou Denk em conversa com o sportschau.de, salientando que mudar as coisas para melhor também não será fácil. "Não há nenhuma bola mágica que transforme o nosso desporto mais seguro".
Para além de Vingegaard e Evenepoel, o líder da BORA - hansgrohe,
Primoz Roglic, também sofreu uma dura queda, com Denk a fornecer informações actualizadas sobre o esloveno. "Para além disso, tem escoriações por todo o corpo, parecendo que tinha saído de uma guerra", disse Denk. "Se ele voltar a andar de bicicleta nos próximos dias, provavelmente será apenas um pequeno contratempo. Se ele tiver de faltar mais tempo, será muito difícil compensar isso".