Tomber parfois. Se relever toujours. Bravo Benjamin Thomas pour cette formidable médaille d’or, la première de l’Histoire olympique française en omnium.
Benjamin Thomas está a ter um ano de grande sucesso. Depois da primeira vitória numa corrida de três semanas, na Volta a Itália, o francês de 28 anos tornou-se agora medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 em pista, na prova Omnium, à frente de Iuri Leitão, que conquistou a medalha de prata, a segunda medalha de Portugal nos Jogos Olímpicos.
"É o sonho de uma vida, o dia de glória para mim. Foi um dia incrível, nada me podia acontecer, os planetas estavam alinhados. Eu estava numa missão", reflectiu Thomas, emocionado, depois de receber a medalha de ouro numa cerimónia no velódromo. "Não consigo acreditar, é o sonho de uma vida. Ser campeão olímpico é demasiado grande para mim. Quando era pequeno, nem sequer pensava nisso, estar nos Jogos era um sonho e fazer isto hoje, não tenho palavras. Vou demorar muito tempo a acreditar".
Apesar de o homem da Cofidis ter sido bem sucedido, houve um momento de preocupação quando caiu a cerca de 20 voltas do final da prova. "Não quis entrar em pânico, mantive-me lúcido, vi que não tinha nada partido, tinha dores em todo o lado, mas não era grave, toda a gente tem dores", reflete sobre o susto. "Depois, vi que era capaz de correr e disse a mim próprio que estava bem e, no final, foi o público que me empurrou."
Há três anos, Thomas era um dos grandes favoritos em Tóquio, mas acabou por ficar aquém das expectativas, terminando em 4º lugar. "Em Tóquio, colocaram-me a medalha ao pescoço antes mesmo de a corrida começar e isso nunca está certo no desporto", recorda. "O desporto tem a ver com derrotas e desilusões. Passei por coisas terríveis depois de Tóquio e soube como me voltar a motivar. Hoje sinto-me muito orgulhoso, há muitas pessoas a quem gostaria de agradecer, mas àqueles que sabem, agradeço-lhes."
"Ando de bicicleta para me divertir. Depois do scratch, disse que tinha gostado e que ia gostar até ao fim", conclui Thomas. "Há competição, há uma aposta mas, no final, diverti-me imenso na pista. Foi mesmo o prazer que me deu força nas últimas voltas."
Tomber parfois. Se relever toujours. Bravo Benjamin Thomas pour cette formidable médaille d’or, la première de l’Histoire olympique française en omnium.