BORA - hansgrohe espera que Hindley aprenda com Primoz Roglic e assuma um instinto assassino: "Às vezes, o Jai é demasiado simpático!"

Ciclismo
quarta-feira, 17 abril 2024 a 10:30
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Depois de liderar a equipa da BORA - hansgrohe na Volta a França de 2023, chegando mesmo a vestir a Camisola Amarela, Jai Hindley tem este ano um papel diferente como plano B/super domestique de Primoz Roglic.
"Também estava à espera de alguma discussão ou de alguns argumentos sobre o assunto, mas não houve realmente nada", admite o diretor desportivo Enrico Gasparotto em conversa com Cycling News. "É um campeão de ciclismo, mas como pessoa é uma pessoa muito simpática e educada. E, por vezes, o que eu lhe disse para fazer é que, quando tem a liderança de uma equipa, devia ser um pouco mais, não duro com os seus colegas de equipa, mas devia dizer o que quer de uma forma direta. Por vezes, Jai é demasiado simpático! Nos momentos cruciais... Vejo a posição de um líder como uma pessoa que tem de assumir a responsabilidade e também dirigir-se diretamente a toda a gente para dizer o que quer e que tem de ser feito da forma que ele quer."
Com a nova contratação de Primoz Roglic, a BORA - hansgrohe tem o modelo perfeito para Hindley aprender e melhorar ao seu lado. São campeões, querem quase tudo. É um verdadeiro vencedor, vai para a corrida para ganhar a corrida, não vai para a corrida para ser segundo ou terceiro", explica o diretor desportivo. "Não gosta de lugares secundários e é provavelmente por isso que está connosco agora, não gostou de ser a segunda escolha na Team Visma | Lease a Bike, por exemplo. Esta abordagem às corridas é algo importante e Jai, Aleksandr Vlasov e todos os outros podem aprender com ele. E eles vêem isso. A possibilidade".
"O objetivo é ganhar o Tour. Mas, sabe, tendo isso como objetivo, que é um objetivo muito grande e difícil, obviamente, espero que o consigamos alcançar, mas ainda falta muito", continua Gasparotto. "Eles devem estar em boa forma, em boa forma no Tour e isso é algo que tem de funcionar para Primož, mas o mesmo para Jai. E depois nunca se sabe o que pode acontecer no Tour. Talvez tenhamos de trocar de papéis porque algo corre mal. O mais importante é que os ciclistas estejam em boa forma".

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