Cadel Evans espantado com Tadej Pogacar na Volta a França: "Estou a pensar que ele pode pagar pelos seus esforços, mas depois ele faz um ataque como aquele"

Ciclismo
domingo, 14 julho 2024 a 15:02
jonasvingegaard tadejpogacar
A Volta a França de 2024 era uma das mais aguardadas desde há muito tempo e agora, 14 etapas depois, é justo dizer que está mais do que à altura da expetativa, com Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard a enfrentarem-se e Remco Evenepoel a manter-se como um outsider.
O vencedor da Volta a França de 2011, Cadel Evans, sabe o que é preciso para garantir a vitória na geral e o australiano ficou muito impressionado com o que testemunhou até agora. Com a etapa 15 a terminar no topo do Plateau de Beille, Evans também tem boas recordações dessa subida em particular.
"É engraçado voltar aqui porque não passaram muitos anos, mas é muito mais fácil subir num carro, isso é certo!" Evans brinca na antevisão da etapa para a ITV Sport. "Como toda a gente, estou a ver o Pog e estou espantado. Sabíamos que o Pog era o maior talento do planeta a andar de bicicleta neste momento, mas depois de ver dias como o de ontem, em que estou a pensar que ele pode pagar pelos seus esforços, mas depois ele faz um ataque como aquele, consegue fazê-lo e ganha cada vez mais tempo. Vai ser cada vez mais difícil para Vingegaard dar a volta a isto".
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A 7 etapas do fim, Pogacar tem agora uma vantagem de 1:57 sobre Vingegaard na classificação geral, após a sua segunda vitória de etapa na prova. "Penso que a ausência de Sepp Kuss é um ponto interessante", avalia Evans. "Infelizmente para Vingegaard, isso mudou a dinâmica desta corrida. Mas, acima de tudo, olho para os tempos e o Pog fez a subida muito mais depressa do que alguém alguma vez a subiu! Vingegaard também estabeleceu um novo recorde, mas não é suficientemente bom contra Pogacar."
"Tive duas ocasiões em que tentei fazer uma dobradinha Giro/Tour", continua Evans, referindo-se à atual missão de Pogacar. "Em ambas as ocasiões, as coisas correram mal em termos de saúde ou de lesões. Acima de tudo, no ciclismo moderno, a importância da Volta a França é tão grande que não se pensa em fazer mais nada que possa comprometer as nossas hipóteses."

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