Cees Bol é testemunha da transformação na Astana: "Há alguns anos que a equipa não dava os passos correctos. Agora estão a ir na direção certa"

Ciclismo
sexta-feira, 27 dezembro 2024 a 7:00
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Quando Cees Bol se juntou à Astana Qazaqstan Team em 2023, muitos meteram as mãos à cabeça... quanto o objetivo era claro: construir o derradeiro comboio de sprint para Mark Cavendish. Terminada a Volta a França com a missão cumprida, não era claro o que o futuro reservava para Bol, uma vez que a equipa não tinha qualidade para competir verdadeiramente ao nível do World Tour. Agora surgiu um grande investimento da empresa chinesa XDS e o futuro volta a ser auspicioso, pois a equipa reuniu para o estágio inverno com vista a preparar o ano de 2025 é incomparável com a dos ultimos anos.

Cees Bol não é apenas o mais experiente entre os holandeses, mas também no seio da equipa. Equipa essa que começou a ser montada em 2023 e da qual apenas cinco homens permanecem lá, para além de Bol. "Uau, eu não pensei nisso", admite numa conversa com a WielerRevue. Os outros homens são Yevgeniy Fedorov, Cristian Scaroni, Gleb Syritsa, Harold Tejada e Simone Velasco. "É uma boa estatística. Agora há muitos holandeses que perguntam como funciona a nossa equipa."

A equipa internacionalizou-se bastante em apenas três anos. "Quando cheguei, havia claramente uma mesa onde se falava italiano e outra russa, mas agora não. A língua utilizada é muito mais frequentemente o inglês e juntaram-se muitos chefes de equipa internacionais. Também fizemos mudanças a nível de gestão. Penso que isso era necessário, porque há alguns anos que a equipa não dava os passos necessários. Agora que o pessoal tem ideias mais modernas, as coisas estão realmente a ir na direção certa."

Bol diz estar mais à vontade na XDS Astana Team do que esperava no final de 2022. "Acho que é interessante experimentar fazer uma mudança na equipa. A imagem da equipa vista de fora é muito diferente da que por vezes eu tenho. Os cazaques também adoram o ciclismo e podemo-nos rir com eles. Falo algumas palavras de russo, mas não vale a pena mencionar nenhuma", ri-se.

A partir deste ano Bol pode falar holandês com mais frequência na equipa. "É bom, porque é sempre mais fácil exprimirmo-nos na nossa própria língua", diz Bol. "Já fui colega de equipa do Mike e do Ide. Também conheço o Wout, porque falo com ele regularmente no pelotão. Mas também tenho uma boa ligação com Aaron Gate e também é bom sentar-me à mesa com ele."

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