Um relatório da Marca revelou uma situação complexa, na qual se sabe que existe a possibilidade de o Dr. Marcos Maynar, que fez parte da rede de
doping que acabou por suspender
Miguel Ángel López, ter estado em contacto com outras figuras do pelotão recentemente.
A investigação surgiu do facto de, durante a Volta à Espanha todas as equipas terem recebido um documento de 23 páginas onde se alegava que a equipa Espanhola
Caja Rural - Seguros RGA, onde correm Iúri Leitão e Orluis Aular, tinha estado em contacto com Maynar. Maynar foi, alegadamente o líder de uma rede de dopagem que teve lugar em Espanha e que terá envolvido Miguel Ángel López. Está atualmente a ser julgado por possível tráfico de droga e branqueamento de capitais.
Foi noticiado que, em março de 2021, Maynar enviou um documento a um ciclista da Caja Rural com instruções sobre a utilização de substâncias proibidas (ácido dicloroacético, teofilina, thiotacid e actovegin). No entanto, isto foi feito sem o conhecimento da equipa e não foi comunicado quem era o corredor em questão. Diz-se também que o documento foi divulgado por um ciclista da equipa que não estava satisfeito com a sua não seleção para a Vuelta.
Contactada pelo meio de comunicação espanhol, a equipa emitiu um comunicado: "A equipa Caja Rural-Seguros RGA apresentou uma queixa à Guarda Civil na qual informou a Guarda Civil dos acontecimentos ocorridos durante a La Vuelta España 2023 que consistiram na divulgação massiva de um relatório parcial e descontextualizado por e-mail e por correio postal de forma anónima com o objetivo de prejudicar a reputação desta equipa Caja Rural-Seguros RGA e a Guarda Civil foi informada destes factos através da queixa correspondente no caso. Estes factos podem constituir um crime. Uma vez que o queixoso desconhece a pessoa ou pessoas responsáveis pelos factos, a queixa não é dirigida contra uma pessoa específica, o que está expressamente refletido na queixa."