Conferencia de imprensa de Jasper Philipsen: Camisola Amarela? "É uma verdadeira oportunidade e não é que vá ter muitas mais no futuro".

Provavelmente um dos mais bem sucedidos sprinters da Volta a França, Jasper Philipsen está de volta em 2025 para liderar a equipa Alpecin-Deceunincka ao lado de Mathieu van der Poel. Philipsen participou na conferência de imprensa pré-corrida da equipa, onde o CiclismoAtual marcou presença para ficarmos a par das ideias da dupla antes da próxima Grande Volta.

Com nove vitórias em etapas nas últimas três edições da Volta a França e uma Camisola Verde na Volta de 2023, Philipsen provou ser consistentemente o homem a bater nos sprints em pelotão compacto. Com um sprint logo à 1ª etapa, que deverá proporcionar aos sprinters uma rara oportunidade para vestirem a Maillot Jaune em 2025, Philipsen vai procurar um início forte no Tour, especialmente tendo em conta uma época que até agora é decepcionante.

R: Para ser sincero, acho que não ganhei muitas vezes este ano. Tem sido uma época com muitos altos e baixos para mim, pessoalmente. Mas não estou stressado com isso. Acho que estou no bom caminho. A forma física é boa. Tive um contratempo quando caí durante as clássicas, mas nas últimas semanas trabalhei arduamente para ficar na melhor forma possível. É isso que conta agora, não são as corridas do início do ano.

R: É difícil de dizer. São ambos muito fortes e muito rápidos. Penso que ambos têm uma grande hipótese de vencer a primeira etapa e também as outras etapas planas que se avizinham. Veremos como correm as coisas.

R: A minha forma física é muito boa. Preparámo-nos tal como no ano passado, talvez até melhor. Sinto-me melhor do que no início da Volta do ano passado. Isso é importante, porque as nossas maiores hipóteses estão na primeira semana. Mais tarde, na segunda e terceira semanas, não haverá muitas oportunidades para nós.

Claro que a camisola amarela é o nosso objetivo. Esta é provavelmente a minha primeira oportunidade real de a alcançar. Lembro-me de quando o Tour começou em Bruxelas, eu ainda era muito jovem nessa altura. Agora temos uma verdadeira oportunidade e não é que eu vá ter muitas mais no futuro. Por isso, sim, sábado é um dia muito importante.

Mas se não der certo no sábado, ainda haverá outras oportunidades. Não quero estragar o meu Tour só porque não ganhei no primeiro dia. O Tour tem três semanas e ainda há muito para correr. Mas é claro que sábado seria o melhor dia para ganhar.

R: Vai ser uma etapa difícil. Há também muitos homens da classificação geral que são muito bons nas clássicas, por isso vão estar a lutar pelo posicionamento e talvez até para ganharem alguns segundos. Como disse, vai ser uma etapa nervosa. Há muitos ciclistas que podem ganhar este tipo de etapa.

R: Se for um sprint em pelotão, vou optar por mim. Já dei provas, não só no Tour, mas também noutras corridas. Em dias mais agitados, podemos ambos desempenhar um determinado papel, consoante o desenrolar da corrida.

R: É muito diferente do habitual, pois o último dia costuma ser calmo. Vai abrir a corrida. Os ciclistas da geral vão ter de se manter concentrados. Para nós, já estamos sempre concentrados na 21ª etapa, por isso não muda muito.