DD da BORA admite que subestimou a chegada de Primoz Roglic: "Não tínhamos a noção do que significava ter estado oito anos ao serviço de outra equipa"

Ciclismo
quinta-feira, 06 junho 2024 a 1:00
primozroglic

Com o segundo lugar na segunda etapa e outro pódio no contrarrelógio de quarta-feira, Primoz Roglic parece ter finalmente encontrado a sua boa forma no Critérium du Dauphiné. Mesmo a tempo da Volta a França.

Foi preciso algum tempo para Roglic e a BORA - hansgrohe se entenderem - algo que a equipa admitiu ter subestimado. Roglic aproveita assim o Dauphiné para se adaptar aos seus colegas de equipa, diz o diretor desportivo Rolf Aldag ao Het Laatste Nieuws. Porque a BORA não previu a diferença de ambiente para o esloveno, depois de 8 anos na Team Visma | Lease a Bike. "É tudo uma questão de rotina", pensa Aldag.

Como exemplo, cita o Paris-Nice, onde Roglic parecia estar a perder alguma coisa na corrida. "O tempo estava mau. Os casacos que Primoz usou na Visma eram diferentes dos nossos. Um dia quase morreu de frio na bicicleta porque não sabia o que vestir. Muitas vezes são coisas simples como esta".

"Não tínhamos a noção do que significava ter corrido noutra equipa durante oito anos, conhecer todos os pormenores e depois chegar a um cenário completamente diferente. Tratava-se de questões simples. Como é que me sinto com a minha camisola de corrida? Devo usar aquecedores para os braços ou para as pernas e não me apertam muito? Devíamos ter sabido antecipar isto".

Roglic e a sua equipa continuariam a trabalhar neste projeto na Volta ao País Basco. Até que uma queda veio pôr um travão nos planos. "Depois do Paris-Nice, sabíamos que tínhamos de rever muita coisa. No País Basco tivemos a sensação de que estávamos a pôr as coisas em ordem. O Primoz ganhou o contrarrelógio, a rotina voltou, mas também gostaríamos de saber qual teria sido a sua posição na classificação."

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