Pode estar na 8ª posição da geral, a 1:15 da Maillot Jaune de Katarzyna Niewiadoma, mas há poucas dúvidas de que à medida que a Volta a França Feminina de 2024 se aproxima do seu final no Alpe d'Huez, Demi Vollering é a mais forte candidata para tirar a liderança da corrida à ciclista polaca.
"Foi um dia longo e difícil. A subida não foi suficientemente dura, não foi suficientemente íngreme, como eu pensava. Se depois se assume a liderança, todos beneficiam. Eu não queria fazer isso", reflectiu a líder da Team SD Worx - Protime em conversa com a NOS, depois de ela e Niewiadoma terem cortado a meta com o mesmo tempo na 7ª etapa.
Enquanto Niewiadoma e Vollering estiveram equilibradas na subida, foi Vollering que ganhou a luta pelo 3º lugar na etapa, ganhando 4 segundos de bónus na meta. No entanto a holandesa está a começar a sentir que tem a vantagem mental na luta pela Maillot Jaune.
"Queria pôr a Kasia um pouco nervosa e consegui, ela estava sempre a olhar para trás. Tinha a ideia de que ela estava com muito medo que eu fosse atacar. Isso deu-me uma boa sensação", avalia a vencedora da Volta a França Feminina de 2023 sobre a dinâmica com Niewiadoma na última subida da 7ª etapa. "Amanhã as subidas são muito mais difíceis, espero que isso seja vantajoso para mim".
Outro ponto positivo para Vollering é o facto de não ter sofrido efeitos da queda que teve na corrida. "O meu corpo aguentou-se bem. Estamos no final do Tour, por isso já ninguém se sente bem. Agora só tenho de me certificar de que recupero bem para amanhã. Se vai resultar ou não, veremos em retrospetiva. Por isso, tento não colocar demasiada pressão sobre os meus ombros." conclui.